O ex-presidente Barack Hussein Obama tinha enorme dificuldade em ser duro com os radicais islâmicos, que ele sequer conseguia descrever desta forma. Obama era só dedos com os muçulmanos, lembrando que seu próprio pai era dessa religião. E isso fez com que os Estados Unidos, sob seu comando, afastassem-se de Israel, antigo e importante aliado.
Isso agora mudou. Trump venceu com um discurso claramente a favor de Israel e bem mais duro com o Islã radical. E a mudança já pode ser percebida no relacionamento entre EUA e Israel. Abaixo, o pronunciamento do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na coletiva de imprensa após encontro com Trump, nesta quarta:
“Presidente Trump, muito obrigado pela calorosa hospitalidade que o senhor e Melania demostraram a mim, à minha esposa, Sara, e a toda nossa delegação. Valorizo profundamente sua amizade para comigo, para com o Estado de Israel. Israel não tem aliado melhor do que os Estados Unidos e eu quero assegurar ao senhor que os Estados Unidos não têm aliado melhor do que Israel.
“Nossa aliança tem sido notavelmente forte, mas, sob sua liderança, estou confiante de que ficará ainda mais forte. Estou ansioso para trabalhar com o senhor para melhorar drasticamente nossa aliança em todos os campos, como segurança, tecnologia, cibenética e comércio e tantos outros. E certamente agradeço seu sincero apelo para garantir que Israel seja tratado de forma justa nos fóruns internacionais e que a calúnia e os boicotes contra Israel são repudiados poderosamente pelo poder e posição moral dos Estados Unidos da América.
“Como o senhor disse, nossa aliança é baseada em um laço profundo de valores comuns e interesse comum. E, cada vez mais, esses valores e interesses são atacados por uma força malévola: o terror islâmico radical.
“Senhor Presidente, o senhor demonstrou muita clareza e coragem ao enfrentar este desafio de frente. O senhor pede para que enfrentemos o regime terrorista do Irã, impedindo que o Irã transforme esse terrível acordo em um arsenal nuclear, e o senhor disse que os Estados Unidos estão comprometidos em impedir que o Irã obtenha armas nucleares. O senhor pede a derrota do ISIS.
“Sob sua liderança, acredito que podemos reverter a maré crescente do Islã radical. E, nesta grande tarefa, como em tantas outras, Israel estará do seu lado e eu estarei do seu lado.
“Senhor Presidente, ao diminuir a força do Islã militante, poderemos aproveitar uma oportunidade histórica, porque, pela primeira vez na minha vida e pela primeira vez na vida do meu país, os países árabes da região não vêem Israel como um inimigo, mas cada vez mais – como um aliado.
“Acredito que, sob sua liderança, essa mudança em nossa região criará uma oportunidade sem precedentes para fortalecer a segurança e promover a paz. Vamos aproveitar este momento juntos; vamos reforçar a segurança; procuremos novos caminhos de paz e vamos elevar a aliança notável entre Israel e os Estados Unidos a alturas ainda maiores.
Obrigado, obrigado, Sr. Presidente”
Nós é que agradecemos pela clareza moral de ambos. Que o Ocidente consiga reverter o quadro de crescente fragilidade perante esse perigoso inimigo que é o Islã radical. Contamos com a determinação e a força das lideranças americanas e israelenses nessa batalha. A civilização ocidental judaico-cristã precisa ser resguardada e protegida da ameaça totalitária e fascista que vem sob o turbante desses fanáticos.
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS