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Aquele protesto chapa-branca do elenco de “Aquarius” em Cannes foi algo realmente patético. Dessa classe artística, esperamos tudo mesmo. Acostumados a fazer qualquer personagem, o pior é sempre quando resolvem bancar o “rebelde a favor”, um “revolucionário” contra o “sistema” que vive a defender… o sistema e suas lideranças mais corruptas.

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Eis que se descobre que a turma responsável pelo show é ligada ao PT, claro. E recebe verba pública, óbvio. Reinaldo Azevedo meteu bronca aqui, replicando o comentário do jornalista Carlos Marchi:

 

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“Até anteontem, você não sabia quem era Kleber Mendonça Filho, diretor do filme “Aquarius”, que comandou, em Cannes, o protesto contra o “golpe”. Agora já sabe que Kleber não é um cineasta, é um cineasta-petista. E o que mais?

Tem coisa muito melhor. Venha comigo.

KMF, além de beneficiário da Lei do Audiovisual, tem um cargo que depende de nomeação federal. Você já desconfiava disso, né não?

É Coordenador do Cinema da Casa do Museu, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco, em Recife.

Ora pois… O presidente da Fundação é nomeado pelo ministro da Educação.

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O atual presidente da Fundação, Paulo Rubem Santiago, sindicalista, foi um dos fundadores da CUT. Pediu demissão dia 13.

Isso quer dizer que o cineasta-petista perdeu o carguinho-moleza na Fundação Joaquim Nabuco. Daí ficou nervosinho e comandou o protesto.

Moral da história: por trás do protesto de todo petralha, tem a história sombria de um carguinho perdido.”

Os atores cabeça-de-bagre entram no jogo como os idiotas úteis de sempre. Já têm viés de esquerda mesmo, adoram bancar os rebeldes, e aceitam qualquer papel que lhes oferecem. Em O Antagonista consta a explicação dada pela atriz Sonia Braga:

Sonia Braga participou do protesto contra o impeachment, em Cannes.

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Entrevistada pelo Estadão, ela revelou que a patuscada foi organizada pelos funcionários do ministério da Cultura.

Isso mesmo: os apaniguados do PT, que foram ao festival com todas as despesas pagas pelos contribuintes, pediram à equipe do filme Aquarius para que se manifestassem no tapete vermelho.

Leia o que disse Sonia Braga:

“O protesto teve seu lado engraçado. Surgiu de uma proposta do povo do audiovisual brasileiro, aqui em Cannes. Perguntaram se a gente topava. Claro, mas o (diretor) Kleber (Mendonça Filho) só queria que não fosse inadequado. Pisei no tapete vermelho e ‘monsieur’ (o diretor artístico Thierry Frédmaux) me deu o braço para que eu o acompanhasse na subida da escadaria. Estava subindo, quando perguntei – ‘Cadê o povo?’ Olhei para trás e o protesto já tinha começado. Desci voando e também peguei meu cartaz, ‘Está ocorrendo um golpe no Brasil!’”.

Por sua atitude imbecil, por seu pior papel disparado como atriz, Braga mereceu o meme que andou circulando pelas redes sociais e que replico aqui:

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Sim, esses atores e atrizes fazem cada papelão… O mais engajado, sem dúvida, é Wagner Moura. Esse adora bancar o intelectual descolado, que “critica” o governo petista só quando é para defender algo ainda pior, como o PSOL. Nunca vi gente tão gananciosa que fala tanto em igualdade e “justiça social”. Wagner Moura também merece esse meme que fizeram em sua homenagem:

O Brasil pode estar implodindo, a miséria pode ser quase total, o desemprego pode chegar a 20 milhões de pessoas, nada disso importa. Agora, não ousem mexer no MinC e falar em perda de status, poder e – céus! – verba, pois isso não pode ser tolerado. Como são almas bondosas e abnegadas esses artistas de esquerda…

PS: O mínimo que os brasileiros decentes podem fazer é boicotar essa gente. Mas nem é preciso iniciar uma campanha. Quem pretende ver “Aquarius” no cinema? É justamente por essa turma não conseguir atrair o público que precisa mamar tanto nas tetas do governo. Vai ver se Hollywood precisa de um ministério da cultura para viabilizar projetos…

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Rodrigo Constantino