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Feminismo não tem nada a ver com mulher, ou com empoderamento da mulher. Fosse o caso, e Thatcher seria ícone do movimento, que defenderia o direito de mulheres portarem armas de fogo para se defender. Feminismo é uma ideologia de esquerda, que prega a luta de classes marxista transportada para dentro da família. Ou seja, é puro ódio contra os homens, e puro recalque contra as mulheres femininas que rejeitam o próprio feminismo raivoso e radical.

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A quantidade de evidências disso é abundante e já comentei várias vezes no blog, mas uma publicação de uma página do Facebook que “viralizou” forneceu as provas definitivas. Pegaram um texto meu de um ano atrás em que mostro como mulheres outrora femininas e belas se transformaram em barangas esquisitas. Na sequência de imagens chocantes, concluí com uma da lindíssima atriz Scarlett Johansson, para deixar claro que até mesmo uma beldade dessas não passava imune pela praga feminista.

Essa afirmação foi retirada de contexto – primeiro sinal de desonestidade – e a postagem dizia apenas que eu considerava Scarlett Johansson feia de cabelo curto. Para expor o contraste, colocaram uma foto minha bem ruinzinha, e pronto: o feioso falando da linda atriz. A coisa teve milhares de curtidas e muitos ataques e ofensas. Vejam só: na incapacidade de rebaterem meus argumentos, resolveram atacar minha beleza – ou falta dela, no caso. Eu ironizei nessa outra postagem, que já conta com milhares de curtidas também:

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Convido o leitor que tiver paciência a mergulhar nos comentários. Será uma aula de sociologia, um estudo prático de como o feminismo destrói cérebros. Ali você encontrará não só a falta de ironia e senso de humor, dessas pobres almas que acham mesmo que eu me julgo mais bonito do que a linda atriz, como as infindáveis incoerências e contradições da esquerda. São tolerantes e pregam o amor, mas destilam só ódio. Ficam irritados se alguém julga a beleza de uma mulher, mas se sentem no direito de julgar os outros e de ofender.

O principal “argumento” nos comentários foi sobre minha “feiura” (há controvérsias, meninas!). Mas escapa à atenção dessa gente duas coisas básicas: 1) eu não estou num concurso de beleza, não vivo da minha beleza (ainda bem!), não sou ator de Hollywood ou do Projaquistão (e para tanto seria um passo importante abrir mão do meu cérebro em troca de maconha e de ideologia socialista); 2) o que gerou revolta na turma foi justamente meu julgamento “indevido” da beleza da famosa atriz.

Ou seja, quem eu penso que sou para emitir opinião sobre a beleza de Scarlett Johansson com o visual de policial da SS nazista durante a marcha feminista?! E para deixar claro que não se deve julgar os outros pela beleza, a horda de histéricas (e alguns aliados do sexo oposto) invadiu a minha página para ofender a minha fisionomia. E eles não são capazes de perceber a contradição!

Algumas ali chegam a gritar “morte aos machos escrotos”. Quais seriam? Todos os homens brancos heterossexuais, claro, de preferência conservadores. Elas nem conseguem esconder o que está por trás de suas ações: o ódio ao homem que não se curva, covarde e culpado, diante da patrulha feminista. O homem de direita!

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A alienação é tanta que uma delas disse que eu “fiquei famoso” agora, o que era a minha intenção com a postagem (uma reposta à postagem de terceiros, fora de contexto, sobre um texto meu de um ano atrás). Eu ter escrito na Veja, no Globo, no Valor, na IstoÉ e nesta Gazeta, e ter 200 mil seguidores no Facebook e 170 mil no Twitter, não é levado em conta: eu quis só aparecer e ficar famoso com meu comentário! É o que dá não sair da bolha “progressista”.

Muitos tentaram ridicularizar minha falta de noção e minha autoestima inflada, incapazes de capturar a ironia. Eu não ligo se elas ou eles me acham um galã de cinema ou não, pois não é este o meu papel público, meu atributo vendido, e sim minhas ideias, meus textos, o que sai do meu cérebro. Quem está só “objetificando” as pessoas são eles! Só beleza importa, então?

No fundo, porém, vários deixaram claro ali que é exatamente isso que detestam em mim: meu intelecto, minhas ideias, minha coragem de defende-las de forma independente, sem medo da patrulha. É isso que gera tanta revolta: como pode esse “escroto” não se ajoelhar diante da “modernidade”, do feminismo? Alguns ali desejaram meu desaparecimento desse planeta, para comprovar toda a sua “tolerância” ao contraditório.

O feminismo é uma praga. E uma terrível, que vai corroendo a massa cinzenta até não sobrar nada naquilo que chamamos de cérebro. Debater com uma feminazi é tarefa impossível. Eis aqui a minha “tentativa”:

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Quando vejo, pela geração da minha filha adolescente, a quantidade de meninas que têm sido seduzidas por essa ideologia, fico realmente triste e preocupado. Triste por elas, por moças que aprenderam desde cedo que os sonhos de princesa são errados, que a sociedade é machista, opressora e patriarcal, que o casamento é uma prisão, que o homem branco heterossexual é um “escroto”. Preocupado porque elas votam, e vão levar todo esse rancor e ressentimento às urnas, exatamente o que quer a esquerda radical.

Mais paz e amor, mulheres! Um simples comentário de um homem branco heterossexual sobre a estética de uma atriz não deveria ser motivo para tanta revolta. Que tenha sido é algo que diz mais sobre vocês do que sobre mim…

Rodrigo Constantino