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Lembrem disso, caros leitores, da próxima vez que algum “jornalista” achar a maior graça e tentar ridicularizar aquele que concordar com o presidente Bolsonaro, de que o Brasil precisa se livrar do socialismo. Para eles, nunca existiu nem existe socialismo em nosso país, não há o menor risco de isso acontecer, e Lula e seu PT são defensores da social-democracia. Sim, é isso que chefes de redação repetem por aí sem corar!

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Pois bem: não bastasse o Foro de São Paulo, a tentativa de censurar a imprensa, de comprar o Congresso para criar o governo do partido único, o aparelhamento de quase toda a máquina estatal, a politização plena das estatais, a confusão constante entre governo, estado e partido; não bastasse toda prova que o PT já deu de ser uma quadrilha socialista e não um partido político normal que aceita a democracia, eis que agora Gleisi Hoffman atesta: o PT reconhece como legítima a ditadura socialista venezuelana, enquanto se nega a comparecer na posse do presidente Bolsonaro, eleito legitimamente em nosso país:

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, participa nesta quinta-feira (10) da posse de Nicolás Maduro, reeleito presidente da Venezuela, em Caracas.

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Em nota, Gleisi citou sete razões para prestigiar a posse do ditador venezuelano. A primeira é “para mostrar que a posição agressiva do governo Bolsonaro contra a Venezuela tem forte oposição no Brasil e contraria nossa tradição diplomática”.

Na manhã desta quinta, em entrevista à jornalista Andréia Sadi, Gleisi chamou de “grosseira” a relação do governo Bolsonaro com a Venezuela. “Fala fino com os Estados Unidos e grosso com a Venezuela”, afirmou.

Maduro foi reeleito para um mandato de seis anos em maio de 2018, com 67% dos votos válidos. A eleição foi boicotada pela oposição – que denunciou a ocorrência de fraudes – e teve 54% de abstenção, ante 20% na eleição anterior, em 2013.

Em seu comunicado sobre a ida à posse do ditador, divulgado na quarta (9), a presidente do PT afirma que o partido reconhece “o voto popular que reelegeu Maduro, conforme regras constitucionais vigentes, enfrentando candidaturas legítimas da oposição democrática”.

Entre outros motivos, Gleisi afirma discordar do que chama de política intervencionista e golpista dos Estados Unidos. Segundo a senadora, “bloqueios, sanções e manobras de sabotagem ferem o direito internacional, levando o povo venezuelano a sofrimentos brutais”.

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A petista também diz ser inaceitável virar as costas ou tentar tirar proveito político de uma nação em dificuldades, e que o PT defende o “princípio inalienável da autodeterminação dos povos”.

Ah! A “autodeterminação dos povos”, expressão linda tirada da cartola só quando é para defender tiranias abjetas, uma vez que se meter em assuntos internos em democracias sólidas, como a esquerda tenta fazer o tempo todo no caso americano ou israelense, isso tudo bem, está liberado!

Essa gente é canalha da pior espécie. O PT não é um partido, mas uma facção criminosa golpista, que bajula ditaduras assassinas enquanto vira as costas para a nossa democracia.

Maduro assume o poder sob o protesto de todos aqueles que prestam. Nosso chanceler assinou junto ao Grupo de Lima uma carta se recusando a aceitar o governo, e defendendo sanções comerciais. O Brasil, com Bolsonaro, se aproxima da Aliança do Pacífico, dos países mais livres e democráticos do continente. Se estivesse sob o comando do PT, sabemos que daria apoio irrestrito ao regime tirânico de Maduro, e passaríamos vergonha mundial.

O PT está sendo apenas coerente. Defende ditaduras socialistas, e sempre as defendeu (vide Cuba). Quem não é coerente é a casta de “jornalistas” que nega o flerte que o país teve com o socialismo durante a era petista, que nega, na maior cara de pau, que Lula seja um socialista. Essa turma é mesmo ridícula.

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O PT grita, com ações e também com discursos, sua paixão pelo socialismo, mas os “formadores de opinião” se negam a crer. Ou melhor, fingem que nada disso existe, para enganar os otários dos leitores desatentes. Felizmente, em quantidade cada vez menor, graças às redes sociais…

Rodrigo Constantino