A carta de Antonio Palocci expõe aquilo que qualquer pessoa minimamente atenta já sabia: que o PT não é um partido político, mas uma quadrilha criminosa, uma máfia sob o comando de um capo, um chefão, uma seita ideológica que fornece o verniz para a pilhagem do estado, da coisa pública.
Palocci pergunta, de forma retórica: “somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade?” Sabemos a resposta. O Nosso Guia, Lula, comanda o show, e os demais obedecem. Não são os criminosos julgados e condenados pela Justiça que o PT expulsa, até porque teria de expulsar o próprio Lula; e sim os “traidores”, aqueles que revelam os crimes da quadrilha.
“Lula encomendou as sondas e as propinas, no mesmo tom, sem cerimônias, na cena mais chocante que presenciei do desmonte moral da mais expressiva liderança popular que o país construiu na nossa história”, conta Palocci. Mas essa liderança popular sempre foi uma fraude. Palocci também era bandido, também roubou, ficou milionário, e por isso “descobriu” agora tudo isso. Mas o povo sabe que o PT sempre foi isso. Não se desviou no caminho; revelou-se no poder.
Diante disso, o que pedem nossas elites, o que querem nossos formadores de opinião, nossa mídia? A julgar pelo editorial do GLOBO de hoje, querem uma “reflexão” por parte dos petistas, um exercício de “autocrítica”. “Enquanto isso, o partido ganha ainda mais ares de instrumento controlado pelo caudilhismo”, conclui o editorial após comentar a comicidade de Lula apresentar recibos falsos justo no momento em que Palocci, ex-membro da cúpula petista, entrega as falcatruas.
Alguém pediria “reflexão” de Al Capone? Alguém acha que Stalin deveria “pensar melhor” nas questões éticas? Alguém acha que Maduro tem salvação? Quem recomendaria a Kim Jong-un mais “autocrítica”?
Eis o ponto que muitos ignoram: o PT e Lula são isso mesmo que Palocci revela, que já sabíamos. Eles não mudaram no poder. Eles nunca tiveram apreço pela ética, considerada coisa de burguês, ou pela democracia, tida como uma farsa para chegar ao poder. Uma quadrilha de bandidos não precisa de “reflexão”, mas de punição legal. Marginais devem ser presos, não submetidos a uma terapia comportamental.
O PT não tem que se “reinventar”, tampouco é importante para nossa democracia, como “isentões” do tipo de Helio Schwartsman pensam. O PT é um câncer em nossa democracia, e sempre foi, da mesma forma que suas linhas-auxiliares, como o PSOL e a Rede. O PT só faz mal ao país, só causa destruição, atraso, corrupção. Sim, outros também são corruptos, mas só o PT institucionalizou a corrupção e ainda a justificou com ares ideológicos. Só o PT tem fã clube de corruptos, e expulsa quem denuncia os bandidos, não os próprios bandidos.
Pedir “reflexão” para gente assim é uma piada de mau gosto, uma ingenuidade romântica patética, ou então conivência ideológica. O PT não tem como mudar. Ele nasceu torto, vai morrer torto. O PT deve simplesmente ser extinto!
Rodrigo Constantino
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS