Por Rafael Hollanda, publicado pelo Instituto Liberal
Quando falei que o Partido Democrata americano tinha se degenerado tanto a ponto de ficar parecido com o PT tanto em termos morais quanto em métodos de ação, fui taxado duramente de “xiita”, “radical”, “intolerante” e até mesmo de “fascista”. A diferença é que os que empregam esses adjetivos nada agradáveis utilizam as #fakenews enquanto eu lido com fatos reais. Querem ver?
O gabinete do Presidente Trump já está formado em sua composição completa há mais de dois meses. O ministério é absolutamente capacitado, contando com nomes altamente reconhecidos pela sociedade americana e pelo mercado como sendo altamente eficientes. É, talvez, o gabinete mais preparado da história dos Estados Unidos, contando com executivos, como Steven Mnuchin, banqueiro com experiência em reestruturação de bancos e Rex Tillerson, Presidente mundial da ExxonMobil; com juristas como Jeff Sessions e com oficiais militares como James Mattis, o “mad dog”, que já chefiou o Comando Militar Central dos Estados Unidos e as forças de elite americanas do Iraque com destaque para a espetacular vitória de Fallujah, um dos teatros de operações mais complexos do mundo.
Parafraseando o Presidente Reagan, podemos dizer que todos os integrantes do gabinete desejam: “manter o tamanho do governo sob controle para encorajar a criatividade dos cidadãos e a liberdade econômica.” Donald Trump nomeou um ministério que quer retirar o poder das agências e órgãos de Washington para passá-lo ao cidadão comum. Qualquer americano de bom senso, mesmo que tenha certa tendência a esquerda, compreende que os nomes são bons para a nação e que a sua nomeação se faz necessária para colocar o governo plenamente em ação. Menos…o Partido Democrata.
Nos Estados Unidos, conforme determinado pela Constituição e por outros dispositivos legislativos, o Senado tem que sabatinar cada nomeado em uma comissão especial e aprovar em plenário as nomeações do Presidente da República para o ministério; sendo este um dos vários exemplos do sistema de freios e contra-pesos tão bem utilizado na América.
Pois bem, dos 21 cargos com status de ministro já nomeados pelo Presidente Trump, apenas 6 já foram empossados no cargo pelo Senado. O que está acontecendo é um boicote nunca visto antes na história política americana. Os senadores do Partido Democrata estão faltando às sabatinas, que estão sendo constantemente adiadas por falta de quórum, e protelando ao máximo a votação em plenário das nomeações já aprovadas pela comissão.
Pela primeira vez, o Partido Democrata quebra a tradição da “oposição colaborativa” que sempre existiu no momento da aprovação das nomeações presidenciais para, literalmente, impedir o governo Trump de funcionar e exercer suas funções executivas. Esse nível de truculência nós brasileiros conhecemos muito bem, pois já testemunhamos em décadas passadas todo o desserviço que o PT, como oposição, prestava a nação, votando contra pautas essenciais para o Brasil tais como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e pedindo, de maneia infundada, o impeachment de todos os presidentes da República que não pertenceram à sigla. Isso não é fazer oposição. Isso é jogar sujo, isso é impedir um país de funcionar, é boicotar o futuro de um país colocando os interesses do Partido acima dos interesses superiores do Estado.
Enquanto isso, as pastas sem nomeação autorizada, como Tesouro, Habitação, Conselho Econômico, Comércio e Saúde, seguem com os seus interinos nomeados por Barack Obama, cumprindo apenas funções institucionais e obedecendo ao Partido quando o assunto é cruzar os braços e não fazer nada. A nação americana está sendo altamente prejudicada com esse fato. Na semana passada, Trump demitiu a Procuradora-Geral interina, democrata, por desafiá-lo na questão da proibição de entrada na América de cidadãos oriundos de países-incubadoras de células terroristas. O auê foi todo orquestrado pela alta cúpula do Partido. A notícia pode ser checada aqui: http://www.breitbart.com/big-government/2017/01/30/youre-fired-trump-fires-ag-for-betrayal/
No dia de hoje, o Senado americano teve uma sessão histórica, relacionada com a aprovação da nomeação de Betsy DeVos para a pasta da Educação. Como é comum no gabinete de Trump, Betsy é extremamente qualificada, tendo sido Presidente do Partido Republicano no Michigan, membro da American Foudation for Excellence in Education e uma defensora histórica dos voucheres escolares para as famílias mais pobres dos Estados Unidos. Os Democratas demoraram a chegar na sessão, atrasando o seu início e, além disso, passaram a noite toda tentando impedir que a mesma acontecesse. O que tornou a sessão histórica foi o fato de que votação, pela primeira vez na história de uma nomeação, terminou empatada em 50 x 50 ( a América conta com 100 senadores), tendo o Vice-Presidente Pence, que preside o Senado, desempatar, confirmar a nomeação e logo depois encerrar a sessão.
A grande maioria do gabinete de Trump ainda não foi empossada e o Partido Democrata não desistirá enquanto não protelar as nomeações o quanto conseguir.
Isso é para o leitor ver que tudo aquilo que ele escuta sobre política americana pela mídia #fakenews pode ser jogado no lixo. O Partido Democrata é hoje, ideologicamente um PSOL, e nos meios de ação, um PT. Ele é controlado por um empresário bilionário que tem como maior desejo a dissolução da América como entidade nacional e a perversão de tudo aquilo que o Americano comum acredita. É para ele que Trump quer governar e é ele que o Partido Democrata atual, que não tem nada de Democrata, quer destruir.
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