Quando a esperança vence a experiência… Ou: Só burro mesmo vota no PSOL!

Costuma-se brincar que o segundo casamento ocorre quando a esperança vence a experiência. No caso da política nacional, o reflexo dessa máxima está na empolgada expectativa de crescimento do PSOL, segundo coluna de Ilimar Franco hoje:

Não duvido. Aprendi, com o tempo, a jamais subestimar a estupidez do brasileiro, especialmente das elites “intelectuais”, dos jovens universitários e dos artistas. O PSOL é claramente uma “linha auxiliar” do PT, reza a mesma cartilha que o próprio PT sempre rezou, foi criado com base numa dissidência do mesmo PT e vive a apoiar, na prática, tudo aquilo que favorece o PT. Age, enfim, como um braço radical para que o PT pareça mais moderado. Eis sua estratégia e razão de ser.

Mas o PT vai lá, causa um estrago danado, ferra com o país, destrói a economia, rouba como nenhum outro partido já roubou, e o que “pensam” esses ilustres esquerdistas? Que o problema, naturalmente, não foi no modelo, no socialismo, na concentração de poder no estado, no ataque ao capitalismo liberal, na manutenção de estatais como cabides de emprego e instrumentos políticos, no coletivismo, em nada disso que o PSOL também defende.

Não! O problema foram… os petistas! E só isso! Aqueles que eram até “ontem” companheiros dos psolistas. Aqueles que são indistinguíveis a olho nu dos próprios membros do PSOL. A culpa foi dos petistas, não do que o PT representa e defende, não dos seus meios utilizados e não de sua ideologia nefasta que justifica quaisquer desses meios. Imagina! Da mesma forma que os fracassos na União Soviética, em Cuba, no Vietnã, na China, em Moçambique, na Coreia do Norte, na Iugoslávia, na Romênia etc etc etc não foram culpa do comunismo, e sim dos indivíduos errados que foram fazer a maravilhosa revolução.

Dá um cansaço incrível essa coisa. E como ando sem tanta paciência, vou dizer de forma bem clara: quem vota no PSOL é um idiota. Sim, um completo imbecil, alguém que se recusa a aprender mesmo depois de tantas lições. É como o sujeito que casou  com uma prostituta, achando que a vida era como um filme de Hollywood com Julia Roberts, e depois se descobriu o maior corno do universo. Sua fantástica solução não é procurar uma menina mais decente, de “família”, como dizem, e sim procurar outra… num bordel. Aí é corno novamente e se julga “traído”, apenas para procurar uma vez mais… na zona!

Sinceramente, não tenho mais saco para aturar viúvas do socialismo que se encantam com esses discursos românticos e hipócritas de partidos como o PT e o PSOL, e são incapazes de ver toda a canalhice por trás da farsa. Sim, eu sou um cara preconceituoso. Tenho “preconceito” com a burrice extrema!

Rodrigo Constantino