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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

São esses os ingredientes ideológicos que fundamentam as ações que permitem que uma sociedade demande privilégios como se fossem direitos, por exemplo: se o cidadão vive, logo ele tem direito à saúde, cabendo então ao governo o dever de provê-la.

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Direito e dever coisa nenhuma!

Temos direitos apenas sobre o que nos pertence, sobre a nossa vida, sobre a nossa liberdade e sobre a nossa propriedade.

Ninguém tem direitos sobre a vida, a liberdade e a propriedade dos outros, principalmente o governo, a quem cabe, pelo contrário, apenas protegê-los.

Temos, isso sim, o direito de buscar o que necessitamos para fazer da nossa vida aquilo que desejamos.

No entanto, essa busca implica em criação de valor, em negociação, em cooperação, em troca voluntária daquilo que temos para oferecer, por aquilo que desejamos obter.

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Jamais, a busca pelos bens que ansiamos, pode resultar no uso da coerção, exatamente aquilo que cabe ao governo extirpar da sociedade, identificando e retaliando contra quem quer se saciar usando a força ou a fraude.

Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

São esses os ingredientes ideológicos que levaram os constituintes de 1988 a prometer saúde para todos os brasileiros como se isso fosse um direito inalienável de cada cidadão e um dever do estado.

Aqueles irresponsáveis colocaram a vida das pessoas nas mãos do Leviatã, esse governo todo poderoso que não cria nada, que apenas tira de uns o que dará para outros, utilizando-se da coerção das leis que estabelecem e institucionalizam esse tipo de roubo.

Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

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São esses os ingredientes ideológicos que levaram a sociedade brasileira ao caos gerado pelo insaciável desejo de cada um de seus membros de ter acesso ao poder coercitivo do estado a fim de ver suas demandas ilimitadas sendo atendidas por recursos escassos mal administrados, tomados à força de indivíduos desarmados.

Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

São esses os ingredientes ideológicos que levaram os governantes a criarem o SUS – Sistema Único de Saúde.

Este mamute incompetente que senta sobre a sociedade brasileira asfixiado-a, com o utópico propósito de prover saúde pública, universal e gratuita.

Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

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Onde esses ingredientes ideológicos prevalecem, não é impossível que o governo venha a estabelecer que quem tem dois rins deve ser obrigado a doar um para quem não tem nenhum.

Quem sabe um olho?

Ou então, que um velho aposentado, que só consome dinheiro do erário, deva doar seu coração saudável para um jovem enfartado que teria uma vida inteira pela frente para dedicar-se ao trabalho, antes de utilizar-se do sistema previdenciário.

Comunismo, utilitarismo, pragmatismo, coletivismo e estatismo.

São esses os ingredientes ideológicos que acabam com os direitos individuais à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade.

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É por isso que o SUS promete saúde de graça e os brasileiros, principalmente os pobres, acorrem em massa para aproveitar os benefícios oferecidos, mesmo sabendo que formam filas num verdadeiro corredor da morte.