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Os bolsonaristas mais radicais costumam usar o ratel como símbolo. Recentemente vimos Filipe G. Martins, o mais destacado olavete do governo, compartilhar uma imagem do feroz mamífero, assim como Letícia Catelani, que foi demitida recentemente do governo em disputa entre olavetes e militares. O que há por trás desse símbolo?

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Vamos de Wikipedia: O ratel (Mellivora capensis), também conhecido comumente pelo vernáculo inglês texugo-do-mel, é uma espécie da famíliaMustelidae.[2] Ocorrem na maioria da África e no Oeste e Sul da Ásia. É a única espécie classificada no gênero Mellivora e na subfamília Mellivorinae. É um animal quase desprovido de medo. O ratel ataca e mata basicamente qualquer coisa que se movimente e demora apenas 15 minutos para comer uma cobra de 1,50 metros.

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Pois bem: o ratel é um mascote da alt-right, a direita nacional-populista com cores autoritárias, que tem na figura de Steve Bannon um líder. Bannon, não custa lembrar, foi chutado da Casa Branca por Trump, por excesso de radicalismo. Deixemos que o próprio Filipe G. Martins explique a escolha do símbolo:

Ser destemido é uma das características do bicho, mas seria bom lembrar que coragem não é ausência de medo, e sim domínio dele. A falta de medo pode muito bem ser loucura também, maluquice, instinto suicida. Seria bom se os olavetes vissem esse vídeo, por exemplo, antes de postar o pequeno animal desafiando leões:

Mas não é a “ausência de medo” a característica que mais atrai olavetes ao mascote. É mesmo sua agressividade. O animal é violento ao extremo, raivoso, agressivo. E isso é o que o torna o mascote perfeito dessa turma! Enxergam inimigos em todo lugar, precisam atacar tudo e todos, ameaçar, intimidar, rosnar, morder.

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São os que se enxergam como templários numa cruzada para resgatar a civilização ocidental, sendo que seus métodos jogam contra tudo aquilo de mais valoroso do legado judaico-cristão. Alguém precisa lembra-los de que as cruzadas fracassaram também…

Rodrigo Constantino