A reportagem de capa do GLOBO hoje mostra que os cartórios brasileiros faturam, ao menos, R$ 1 bilhão por mês:
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que, em apenas um semestre, 13.233 cartórios brasileiros arrecadaram R$ 6 bilhões. O levantamento exclui 570 cartórios, que não informaram seus rendimentos ao CNJ. Em média, no período informado, os cofres de cada estabelecimento engordaram R$ 444 mil. O cartório mais rentável do país é o 9º Ofício de Registro de Imóveis do Rio. Em seis meses, ele recebeu R$ 48,5 milhões.
Em segundo lugar está o 11º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo, com R$ 44,1 milhões em um semestre. O terceiro colocado é o Serviço Registral de Imóveis e Títulos de Primavera do Leste, em Mato Grosso. O rendimento em seis meses foi de R$ 33 milhões.
Isso é o reflexo da nossa “sociedade de desconfiança”, em que todos são culpados até que se prove o contrário. Do berço ao túmulo, nossa vida depende dos cartórios para quase tudo. A papelada é infindável, o reconhecimento de firma, em plena era da informática, é crucial quase que para respirar, e em cada transação simples, uma fila básica e um gasto extra no cartório.
Agora preciso ir, para dar um pulo no cartório e reconhecer minha firma eletrônica, provar que este blog é meu mesmo, que fui eu quem escreveu esse texto, e que eu sou eu, não outro qualquer. Até a próxima bizarrice brasileira…
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