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Soube que Barbara Gancia me atacou em seu perfil do Facebook. Disse ela:

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é possível um sujeito ser mais deslumbrado, iludido e parvo do que este senhor? Em vez de “combater esquerdistas”, que tal se, de início, ele se ativesse a combater a desinformação, que é para isso que jornalistas supostamente servem?

O motivo foi esse meu texto, escrito após a satisfação pelo reconhecimento do trabalho mesmo fora do Brasil, por brasileiros de passagem ou morando nos Estados Unidos (país “apenas” um pouco mais civilizado do que o nosso).

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Respondo: não fiquei “deslumbrado”, e sim contente com o crescente reconhecimento, sendo que ainda coloquei o lado negativo disso, que realmente me incomoda. Após este episódio, ocorreram outros 5, sendo 4 em Orlando e 1 na chegada ao aeroporto do Rio. Não busco a fama, não gosto da ideia de perder o anonimato, mas me agrada saber que o liberalismo tem se expandido no Brasil (e isso, na verdade, é o que incomoda tanto a esquerda). 

Gancia me chama de “parvo”, e seus seguidores ou amigos demonstram como são seres nobres, altruístas e respeitosos, sem preconceitos, nos comentários abaixo de sua postagem. Só tem xingamento, ofensa, sendo que ninguém ali realmente me conhece ou leu meus livros. Mas dizem: “Tinha que ser da Veja e do Globo”. Assunto encerrado.

Assim caminha o “debate” em nosso país, na página desta grande jornalista, mais famosa agora, pela participação no refinado e inteligente programa “Saia Justa”, voltado para o “GNT People” (aliás, a Globo é a dona do canal).

O que me remete ao ponto final: combater a desinformação é o que mais tenho feito, e isso é o que entendo por “combater esquerdistas”, os mestres na arte da desinformação. Mas, se é que Barbara Gancia está certa e esta é a grande função dos jornalistas, e com base nisso ela me condena, seria tão bom se ela mesma tivesse colocado em prática o que prega e feito o dever de casa!

Explico: eu não sou jornalista! Nunca fui. Eu sou economista. Tenho um blog de opiniões. Mas não sou jornalista. Se ela ao menos fosse uma jornalista mais atenta e dedicada, teria evitado esse constrangimento desnecessário…

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