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A reforma pedagógica e o banditismo sindical

Por Jefferson Viana, publicado pelo Instituto Liberal

A educação em nosso país tem ido de mal a pior nos últimos anos: os índices educacionais do Brasil  no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) vem caindo ainda mais, os sindicatos de professores ganham cada vez mais poder pela crise fiscal de alguns estados da federação e com um dos maiores problemas da estrutura de ensino no Brasil: a doutrinação ideológica nas escolas e universidades.

A doutrinação se inicia na formação dos professores nas universidades. Nossos professores já são preparados e ensinados com uma matriz educacional de esquerda. Não conhecem outro tipo de teoria além da pedagogia freireana, do materialismo histórico-dialético e o socioconstrutivismo e replicam isto como mantra aos seus alunos. Preenchidos de amor “por um mundo melhor” trabalham incansavelmente pela programação de um novo homem socialista através da doutrinação, tentando justificar todos os acontecimentos do mundo pelo viés marxista.

Muitos desses profissionais da educação, principalmente no período atual do país, são usados como massa de manobra dos sindicatos (boa parte deles sob comando de membros de partidos de esquerda) para fazer confrontos nos estados governados por oposicionistas ao Governo Federal. Oportunistas que são só começaram a deflagrar ações de ocupação nas escolas e universidades quando partidos como o PMDB de Luiz Fernando Pezão romperam com os partidos na base do governo Dilma como PT e PCdoB. Aproveitam-se da situação fiscal dos estados, combalidos pela crise econômica e pelos casos de corrupção que assolam o país, como no caso do estado do Rio de Janeiro.

As ações praticadas pelos sindicatos de professores país afora tem apenas um objetivo, e não é esse a melhora de salários e condições de trabalho, o objetivo é tentar mascarar o noticiário vindo de Brasília. Proteger a presidente Rousseff e colocar pressão em políticos oposicionistas para taxá-los pelo grande público e mídia de “inimigos do futuro do país”. Aproveitadores da comoção social relacionada com os profissionais da educação serem vistos como os tutores das próximas gerações, “educadores” que cuidam de maneira “abnegada” da formação das crianças e adolescentes em prol do “futuro melhor do país”.

As greves e paralisações de professores desde 2015 aconteceram apenas em estados governados por oposicionistas, como São Paulo, Paraná, Pernambuco e Goiás. Não aconteceram paralisações nos estados governados pelo PT ou por aliados, como Minas Gerais, Acre, Bahia e Alagoas. É a maior prova que os sindicatos não servem a uma categoria, mas à movimento político orientado com partidos políticos bem determinados.

Para evitarmos que ações desse banditismo sindical atrapalhem o ano letivo dos estudantes e que a doutrinação ideológica seja freada. Faz-se máster que se tenha no país uma reforma pedagógica, substituindo o engodo intelectual dos currículos por matérias e conteúdos que de fato façam com que os alunos adquiram o conhecimento e que possam fazer com que o futuro do país seja próspero. Nossas salas de aula não podem ser mais laboratórios para uma revolução socialista, onde sindicatos, partidos de esquerda e professores apaixonados por ideologias atrasadas continuam fazendo suas lobotomias ideológicas.

A faxina levará tempo, contudo é o único jeito de frear os socialistas na guerra cultural, onde a educação é uma grande arma. Entretanto, é urgente e premente para tonar o Brasil uma sociedade mais livre, saindo do ciclo vicioso que escraviza nosso país no Caminho da Servidão.

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