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A repetitiva ladainha esquerdista sobre desigualdades e a reforma imaginária

Brasília- DF. 10-07-2019- General Heleno na comissão de relações exteriores. Foto Lula Marques (Foto: )

Aguentei por longos minutos acompanhar a TV Câmara nesta terça, durante a votação da reforma previdenciária. Contei com a ajuda de um Plasil, confesso. O discurso da esquerda radical gira todo em torno de duas posições: não são necessariamente contrários a uma reforma da Previdência, mas a esta reforma, que seria injusta e puniria os mais pobres; a solução para nossos problemas é simples: basta aumentar impostos, especialmente sobre os “mais ricos”.

É um show de demagogia! No primeiro caso, atacam a reforma existente em nome de outra imaginária, que existe somente na fantasia deles. Por que não propuseram reformas alternativas então? Por que, quando o PT “governou” o país por 14 anos, nada fizeram nesse sentido?

Sobre o segundo ponto, chega a ser cansativo rebater essa falácia. Em nome do combate às desigualdades, a esquerda sempre pregou mais impostos, alegando que os ricos devem contribuir mais. Na prática, esse modelo serve justamente para criar os privilégios que a atual reforma combate, e que existem à custa dos trabalhadores mais pobres.

A esquerda é imune a fatos e argumentos. O presidente da Comissão Especial, deputado Marcelo Ramos, mostrou que a reforma é 15 vezes mais dura com os mais ricos, os que gozam de privilégios, aposentadorias integrais e precoces, ou seja, os servidores públicos. O PT e o PSOL fingem defender o seu Zé, mas na realidade defendem os marajás de Brasília.

E todos repetem a mesma ladainha, sem qualquer criatividade. Parecem aqueles Smiths do filme “Matrix”, todos iguais, robotizados, repetindo mentiras enquanto bancam os defensores dos pobres e oprimidos.

Num país com 13 milhões de desempregados, com vários outros milhões em subempregos, eis que a esquerda quer preservar as aposentadorias rechonchudas dos servidores públicos. Para um empregado do setor privado receber o que recebe um juiz aposentado, por exemplo, teria de poupar mais de R$ 6 milhões ao longo de sua vida!

Foi Roberto Campos quem melhor definiu essa gente: “Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de estabilidade, fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os pobres não fazem nada disso. São uns chatos…”
Rodrigo Constantino

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