Esquerda e direita são conceitos que, no Brasil, costumam gerar muita confusão, após décadas de monopólio da virtude por parte da esquerda. Por isso é melhor adotar a divisão entre populistas e republicanos. Eis o grande embate da atualidade.
De um lado, temos aqueles que defendem governantes que gostam de distribuir a riqueza alheia, sem construir as bases que efetivamente permitem a criação de mais riqueza. Do outro, temos os que desejam reformas estruturais que possibilitem um ambiente mais amigável aos negócios, à iniciativa privada, para que o Brasil possa ir na direção dos países desenvolvidos.
Uns aplaudem esmolas que criam dependência dos mais pobres, perpetuando a pobreza, máquina de votos. Outros cobram responsabilidade individual e aceitam um assistencialismo básico, desde que descentralizado, com porta de saída e fornecido pelo Estado, não pelo governo para terrorismo eleitoral depois.
Do lado populista, temos o resgate da velha máxima “rouba, mas faz”, com vista grossa a todos os infindáveis escândalos de corrupção, só por se tratar de um governo de esquerda. Do lado republicano, estão aqueles que não aceitam compactuar com essa roubalheira, supostamente favorável aos mais pobres.
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Rodrigo Constantino
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