Os meus seis meses de alemão como eletiva na PUC serviram apenas para aprender a falar aparelho de televisão, o termo que decorei, pois em vez de um simples “tv”, é um imponente “fernseherapparat” (parece que está xingando a mãe). Também memorizei, claro, o “ich liebe dich”, muito mais forte que o charmoso “Je t’aime” francês. Sei, ainda, contar até trinta, inclusive formando aqueles números infindáveis sem vírgula. Por fim, decorei uma mentira: “Ich mag keinen bier”. Gosto sim. Mas prefiro vinho.
Enfim, tudo isso só para dizer que recebi por correio hoje a revista alemã Cicero, de política e cultura. Nela consta uma reportagem sobre este que vos escreve. A imprensa brasileira pode ter virado as costas para mim, com raras e honrosas exceções da República de Curitiba, mas a internacional, pelo visto, está cada vez mais interessada nesse humilde soldado da causa liberal.
Primeiro, a “Foreign Policy” me chamou de “Breitbart brasileiro”, o que muito me honrou. Agora, a Cicero repete a “alcunha” da VEJA, definindo-me como “trovão da direita”. Se o conteúdo está positivo ou não, isso não sei dizer. Peço ajuda aos amigos alemães, em especial da Fredrich Naumann Foundation.
Do título eu confesso que gostei. A partir de agora, podem se referir a mim como “donner von rechts”. Fico até me sentindo uma espécie de Thor. Vai meter mais medo ainda na esquerda caviar. Tremei, petralhas!
Bom fim de semana a todos.
Rodrigo Constantino