A “tese” defendida por Ciro Gomes e outros “nacional-desenvolvimentistas” que idolatram o estado é a de que, na ausência de capital privado, o governo foi levado a entrar em campo para suprir as necessidades de infraestrutura na industrialização do país. Balela!
Nossa infraestrutura avançava por meio do capital privado, e foi o governo que criou barreiras a isso, com sua intervenção. Quando o governo se arroga o direito de ser empresário, ele drena recursos da iniciativa privada e os utiliza de forma mais ineficiente, além de criar monopólios incompetentes e corruptos.
Os Estados Unidos despontaram justamente com um modelo calcado no capital privado, não no estado. E assim foi em tudo que é país desenvolvido. Enquanto isso, Ciro e companhia ignoram os fatos e flertam com ideologias do atraso, que depositam no estado o papel de locomotiva do progresso. Vejam Roberto Campos, que completaria 100 anos ontem, rebatendo essas baboseiras “desenvolvimentistas”:
Enquanto a mentalidade estatizante predominar, o Brasil não terá “risco” de sucesso. Enquanto figuras ultrapassadas como Ciro Gomes ainda tiverem chances de vitória em eleições, isso sinalizará como estamos distantes do progresso. A formação bruta de capital é baixa no Brasil exatamente porque o governo é tão guloso.
Ciro e demais “desenvolvimentistas” vão culpar os elevados juros, que é como culpar o sintoma, o termômetro pela febre, achar que é o rabo que balança o cachorro e não o contrário. O governo gastador e empresário gera ineficiência e suga recursos que seriam investidos pela iniciativa privada, condenando nossa economia ao atraso.
Qualquer economista sério entende isso. Os outros, bem, os outros bancam os demagogos e defendem o estado como alternativa para a escassez de capital causada pelo excesso de estado.
Rodrigo Constantino
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