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Não se deve acender velas para defuntos, mas o papel pedagógico não pode ser ignorado aqui. Roberto Requião é um esquerdista radical, defensor do MST, do PT, do intervencionismo estatal. Em discurso recente, eis que Requião conseguiu elogiar até mesmo Hitler! Sim, como os liberais cansaram de dizer, o nacional-socialismo está bem mais perto da esquerda do que da direita. É a mistura do socialismo com cores nacionalistas, e essa é a mentalidade predominante em nossa esquerda tupiniquim.

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Keynes acaba usado por essa gente como desculpa para sua sanha intervencionista. Vale notar, aos que tentam aliviar a barra do economista britânico, que o próprio realmente escreveu no prefácio da edição alemã de Teoria Geral que suas ideias eram mais facilmente aplicadas sob regimes intervencionistas como o alemão. O programa nacional-socialista tinha vários pontos similares ao dos esquerdistas. Por isso gente como Requião encontra elogios a serem feitos a figuras como Hitler. Vejam:

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Não vamos esquecer que Lula já disse, numa entrevista à Playboy, que admirava Hitler ao menos por sua obstinação na luta dos ideias. Hitler e Stalin eram mais parecidos do que muitos pensam. Ambos eram totalitários, autoritários, coletivistas e desprezavam o livre mercado, o individualismo, o capitalismo liberal.

Mas Requião pode elogiar Hitler. Lula pode elogiar Hitler. Deputados podem tecer loas a guerrilheiros comunistas, a terroristas. Nada disso importa. A única coisa que não pode é um deputado como Bolsonaro, que não é de esquerda, falar de um coronel acusado de tortura contra comunistas. Isso é pecado mortal. O resto é parte da “democracia”…

Rodrigo Constantino