Não vai ter golpe! Não vai ter golpe!
Essas seriam as palavras de ordem nos brados retumbantes dos guerreiros do povo brasileiro, os mesmos que defenderam o santo José Dirceu e o abnegado Lula com unhas e dentes.
Afinal, vejam só:
- Cunha foi eleito democraticamente. Querem derrubar um presidente (da Câmara) eleito pelo povo;
- Cunha não é o único corrupto, tampouco inventou a corrupção;
- Retirar Cunha da presidência não vai acabar com a roubalheira;
- Quem quer tirar Cunha também é alvo de investigações;
- Quem assume no lugar de Cunha é réu em processos, ou seja, bandido;
Esses seriam os “argumentos” dos petistas na defesa desse soldado da causa. Mas como Cunha cometeu um único crime, pela ótica petista, o de não ser do PT e estar contra Dilma, então ele não merece nenhuma defesa desse tipo. Ao contrário: merece todo o ódio, toda a fúria, desses seres éticos que estão no PT para combater a corrupção. Oi?
E como do lado de cá não temos bandidos de estimação, eis como ficaram as ruas do país hoje, abarrotadas de gente saindo em defesa daquele que, segundo os petistas, era o único responsável pelo impeachment e manipulava milhões de brasileiros:
Pois é. O abismo moral entre um brasileiro decente e um petista é simplesmente intransponível. Ser petista é ser cínico, adotar um duplo padrão de moralidade, viver da mentira. Petismo é sinônimo de cumplicidade ao crime.
Rodrigo Constantino