Greta Thunberg, a nova face da causa ambiental, teria sido diagnosticada com a Síndrome de Asperger, um caso mais brando de autismo. Se ela apresenta ou não traços de doença mental, deixo isso aos especialistas.
Ao menos um, um renomado psicológico australiano, afirma que a menina deveria, sim, estar em tratamento, e diz que está preocupado com seu bem-estar. Para o doutor Michael Carr-Gregg, autor de inúmeros livros sobre adolescência, a garota de 16 tem sido usada como peão no jogo político, e ele diz temer o mesmo destino das “crianças estrelas”, aquelas que são elevadas a patamares de fama mundial meteórica e logo depois se queimam com as chamas dessa luz.
A menina já teve anorexia, depressão, e apresenta alguns traços de agressividade típicos da bipolaridade. Conheço de perto essa doença e posso atestar que não se brinca com isso. Os “progressistas” acham que estão protegendo os doentes mentais quando questionam a existência de doenças mentais e alegam que “todos são normais”, mas podem acreditar: é justamente o contrário!
Quem efetivamente se preocupa com esses portadores de doenças mentais sabe que é fundamental submete-los a tratamentos psiquiátricos. Carr-Gregg lamenta ainda o fato de que a postura de Greta possa incentivar outros adolescentes a adotar a mesma postura com os adultos, falando de forma desrespeitosa, agressiva, arrogante. Tomamos um desvio de conduta como o padrão.
E o padrão parece estar doente mesmo. A geração de Greta é, acima de tudo, ingrata e vitimista. David Harsanyi, autor de O estado babá, escreveu um texto no The Federalist sobre a tragédia de Greta. João Luiz Mauad, colaborador do Instituto Liberal, traduziu alguns trechos mais importantes:
A ativista sueca de mudança climática de 16 anos, Greta Thunberg, vive na era mais saudável, rica, segura e pacífica que os seres humanos já conheceram. Ela é uma das pessoas mais sortudas que já viveram.
Num mundo justo, Thunberg estaria nas Nações Unidas agradecendo aos países capitalistas por lhe darem essa herança notável. Em vez disso, ela, como milhões de outras crianças doutrinadas de sua idade, age como se vivessem em um mundo … à beira do desastre. Isso é uma tragédia. (…)
Provavelmente, não existe uma escola pública nos Estados Unidos que não tenha discutido, em pânico, o desastre ambiental em seus auditórios repetidas vezes. A cidade de Nova York e outros sistemas escolares oferecem a milhões de crianças uma ausência justificada para que eles pudessem participar de marchas climáticas nesta semana, como se fosse um feriado religioso ou patriótico.
Finalmente convencemos uma geração de americanos a serem malthusianos. De acordo com a pesquisa de Scott Rasmussen, quase 30% dos eleitores afirmam acreditar que é “pelo menos um pouco provável” que a Terra se torne inabitável e a humanidade seja exterminada nos próximos 10 a 15 anos. Metade dos eleitores com menos de 35 anos acredita que é provável que estejamos à beira da extinção.
A culpa é dos ideólogos que ficam obcecados com todos os eventos climáticos como se fosse o Armagedom, ignorando a enorme vantagem moral da modernidade movida a carbono. É culpa dos políticos, covardes demais para dizer aos eleitores que suas visões utópicas de um mundo movido a painéis solares e moinhos de vento são conto de fadas.
É culpa da mídia que constantemente ignora evidências esmagadoras de que, no geral, as mudanças climáticas não estão prejudicando o florescimento humano. De fato, em quase todas as medidas quantificáveis, estamos melhor por causa dos combustíveis fósseis…
E o sonho de Thunberg para o futuro significa que os regimes tecnocráticos terão que substituir as sociedades capitalistas. Podemos ver esse futuro nos planos ambientalistas radicais do Green New Deal da Rep. Alexandria Ocasio-Cortez, apoiados pelos principais candidatos do Partido Democrata. É autoritarismo. Não há outra maneira de descrever um regime regulatório que dite exatamente o que os americanos podem consumir, vender, dirigir, comer e trabalhar.
É para servir de fantoche de socialistas que garotas problemáticas como Greta são usadas, exploradas. Eles não medem esforços, muito menos ligam para valores morais ou decência, nessa guerra por mais controle estatal em nossas vidas.
Michael Knowles, do Daily Wire (Ben Shapiro), levantou o tópico delicado da doença mental de Greta justamente para expor o absurdo ainda maior que é sua exploração como símbolo ambientalista. Foi atacado pela esquerda, claro, mas defendido por vários conservadores, como Candace Owens, exatamente pela coragem de enfrentar o vespeiro e mostrar o quão sórdida é a tática “progressista”.
Her mother wrote a book about her mental issues. There is nothing shameful about living with mental disorders.
What is shameful is exploiting a child—particularly a child with mental disorders—to advance your political agenda. https://t.co/oNR6iw7mRF
— Michael Knowles (@michaeljknowles) September 24, 2019
Não é vergonha ter alguma doença mental. Um bipolar ou esquizofrênico tem tanta culpa por sua doença como um diabético tipo 1 ou alguém que nasce cego. É possível levar uma vida bastante normal e saudável com tratamento. O que é abjeto é explorar essa doença, ainda mais numa criança, para fins políticos. Isso é podre demais. É muito baixo. E é exatamente o que a esquerda – e a família dela! – tem feito com Greta. Uma tragédia!
Rodrigo Constantino
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