O atentado terrorista ocorrido numa mesquita canadense logo suscitou um forte comichão na esquerda global, que imediatamente farejou uma excelente oportunidade para atacar Trump e todos os seus simpatizantes. Segundos após a notícia do atentado já tinha jornalista insinuando que era fruto do clima de ódio gerado pelo novo presidente.
Não importa que o caso tenha sido no Canadá, terra “liberal” com um primeiro-ministro de esquerda. Não importa que muçulmanos sejam alvos há anos dos terroristas islâmicos, que nunca pouparam os “hereges” da própria seita religiosa. Era bom demais para deixar passar.
E a busca por associações entre o terrorista e Trump logo começou. Mas havia um detalhe, um empecilho: testemunhas relataram ter escutado “Alá é grande” em árabe quando o rapaz matou suas vítimas. Imediatamente a imprensa perdeu interesse pelo caso, dando prioridade a outros assuntos. Até que aparecesse finalmente alguma coisa para reacender o interesse desses “jornalistas imparciais”.
Seria o terrorista, afinal, um simpatizante de Trump? E se for, o que exatamente isso diz sobre todos os demais simpatizantes? Guilherme Macalossi questionou:
Se um eventual “fã” de Trump que disparou contra uma Mesquita pode ser utilizado para qualificar todos os eventuais eleitores de Trump e o Trump em si, por que um radical islâmico que, em nome de Alá, sai atropelando pessoas pela rua com uma caminhão não pode ser utilizado para qualificar todos os islâmicos e o Maomé em si?
E, como sabemos, não se tratava de um caso isolado, de um “lobo solitário”, mas de uma alcatéia, já que inúmeros atentados terroristas pelo mundo todo seguem o mesmo padrão: jihadistas matando em nome de Alá. Nesses casos todos, portanto, não seria possível fazer qualquer ligação com o Islã em si ou Maomé, mas bastaria um maluco qualquer matar e “curtir” Trump para detonar todos os eleitores do republicano? Nesse caso, e somente nesse caso, uma andorinha só faria verão? Filipe Altamir comentou:
Os detratores de Donald Trump são tão honestos que afirmam que um dos suspeitos a um atentado numa mesquita, no Canadá, é fã de Donald Trump. A principal evidência que eles têm é uma curtida na página oficial do candidato. E é claro, ignoraram e ocultaram o outro suspeito que se tratava de um imigrante marroquino chamado Mohamed Khadir. Vale salientar que testemunhas alegaram ouvir “Allahu Akbar” antes do atentado. Isso está parecendo aquele caso nos EUA em que agressores que recebiam grana da folha de pagamento do Partido Democrata iam para manifestações fingindo serem apoiadores do Trump e saiam batendo em todo mundo.*
Pergunto ao leitor: diante de tamanha seletividade hipócrita da esquerda e da mídia em geral, como ainda confiar nessa gente? Os mesmos que repetem ad nauseam que não importa a quantidade de terroristas matando em nome do Islã, pois isso jamais irá provar que há um elo entre terrorismo e islamismo, saem imediatamente da toca para usar um caso isolado, com pouquíssima evidência de ligação com o “trumpismo”, para detonar todos os milhões de eleitores e simpatizantes do atual presidente. Como levar essa turma a sério?
PS: Aos que forçam a associação entre terrorismo e Trump, peço que mostrem um só comentário do presidente incitando a agressão e a violência contra minorias. Por outro lado, aos que negam a ligação direta entre terrorismo e Islã, peço que vejam esse excelente vídeo de uma muçulmana jurada de morte, justamente por mostrar a realidade como ela é:
A esquerda cansa…
* O que tem nome árabe não é mais considerado suspeito, e sim testemunha do caso, o que enfraquece bastante essa tese.
Rodrigo Constantino
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