O senador tucano Álvaro Dias comprou uma boa briga, contra os abusos do BNDES, e merece todo apoio nesta empreitada. O banco público sob o governo do PT se tornou um instrumento partidário para fins espúrios, como no caso recente de empréstimos para o MST, entidade que sequer existe oficialmente (e se existisse estaria à margem das leis).
Eis o que explicou o senador aos jornalistas:
httpv://youtu.be/5HFwFL9qXEo
Já havia comentado aqui sobre o assunto. Mas volto a ele após ver, na coluna de Ilimar Franco no GLOBO, a seguinte nota:
Já começou a pressão. O senador tucano, ao contrário do que diz a coluna, não investiu contra o capitalismo nacional, e sim contra o “capitalismo de estado”, cujo maior símbolo, atualmente, é o próprio BNDES. Uma máquina de selecionar “campeões nacionais”, o BNDES transfere recursos escassos da classe média trabalhadora para ricos empresários.
Não é esse o capitalismo que merece ser defendido. Tal simbiose entre estado e empresários é prejudicial à economia e à liberdade. O capitalismo que deve ser defendido, com unhas e dentes, é aquele de livre mercado, com uma dinâmica de concorrência sem doping, ou seja, sem os subsídios e privilégios concedidos pelo governo.
Que o senador Álvaro Dias não esmoreça, pois entrou em uma briga de gente grande, mas que deve ser lutada com afinco. Afinal, é nossa liberdade econômica que está em jogo. O BNDES se transformou em um Frankenstein que precisa ser combatido em prol da prosperidade do nosso país.
Rodrigo Constantino
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