Ser de esquerda significa basicamente mentir como meio de vida. É um desvio de caráter, como argumentou o psiquiatra Lyle Rossiter. Só pode! Ou isso, ou um caso de amnésia. É o que prova o senador Magno Malta, rebatendo a senadora Vanessa Grazziotin quando esta alega que as vaias direcionadas ao presidente interino Michel Temer significam impopularidade. Nelson Rodrigues já dizia que brasileiro vaia até minuto de silêncio. Eis o xeque-mate que Malta dá na comunista:
O que mais irrita na esquerda é justamente o duplo padrão. Jamais utilizam o mesmo critério. São seletivos, hipócritas, o mesmo argumento que vale contra os outros nunca valerá contra eles. Se as vaias comprovam que o presidente em exercício não presta, então o que dizer dos xingamentos todos feitos aos petistas nas ruas do país? E as pesquisas que mostram a baixíssima aprovação que tinha Dilma, menor até que a de Temer, que pegou a batata quente dessa “herança maldita” deixada pelo PT?
Se o critério adotado para julgar os outros fosse adotado para julgar a esquerda, não sobrava pedra sobre pedra. Mas se a esquerda fizesse isso, se fosse assim, teria honestidade intelectual, e naturalmente deixaria de ser esquerda. A cara da senadora diante da fala do senador diz tudo: é o silêncio de quem nem fica mais constrangida com a mentira deslavada, com a hipocrisia, pois vive delas.
Rodrigo Constantino