Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

Socialismo, imprensa e os espantalhos

Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

O Jornal das Dez, da Globo News, todas as sextas-feiras faz um “resumo da semana”, no qual elenca os assuntos mais importantes do período.

Na semana que passou, tivemos um ex-presidente da república se tornando réu pela 6° vez, o atual presidente da república sendo incriminado noutra delação premiada da Lava Jato, pequena melhora nos indicativos econômicos e a guerra entre facções criminosas no Rio de Janeiro.

A despeito disso, a Globo News elegeu a “liberação da cura gay” como o assunto mais importante da semana.

O escolhido para comentar o assunto, por meio de uma crônica, foi o jornalista Jorge Pontual, aquele que toda semana declama poemas lindos e que, ao falar morte do ditador assassino Fidel Castro, não conteve sua emoção e chorou de tristeza, ao vivo.

O Brasil está tentando sair de uma grave crise econômica provocada por um governo de esquerda, mas… “precisamos combater a homofobia”.

A Venezuela continua sendo afundada pelo socialismo, mas… “precisamos combater o aquecimento global”.

Uma ditadura comunista ameaça lançar mísseis nucleares contra seus vizinhos, mas… “precisamos combater o neonazismo”.

Por que fazem isso?

Uma das principais estratégias do movimento socialista é utilizar a imprensa para criar espantalhos midiáticos. Ela cria pautas a partir da distorção de fatos e lança massivamente para o público. Em seguida, promove debates entre seus “especialistas” de estimação, todos de esquerda. Por fim, conclui que o grande problema é o avanço da direita, o que precisa ser combatido.

Enxergando isso, entende-se porque a Rede Globo, desde o desmoronamento do petismo e do bolivarianismo, dispara as mais diversas matérias sobre homofobia, nazismo e aquecimento global.

Aos fatos:

O preconceito contra gays está longe de ser o maior absurdo desse país. Gays têm vidas normais, estudam, trabalham, se casam, estão na mídia o tempo todo. Não devemos negar a existência do preconceito, mas reconhecer que nossos reais problemas são muito, muito maiores do que esse.

O “movimento neonazista” está a uma galáxia de distância de ser um problema para a humanidade. Os insignificantes grupos que defendem isso não contam com apoio de ninguém. Se não fosse a imprensa, nenhum de nós teria visto ou ouvido falar sobre isso.

O tal “aquecimento global” já foi refutado por dezenas de cientistas independentes. O esforço da imprensa em nos fazer acreditar na eminente hecatombe climática tem o objetivo de criar o ambiente político para a criação de um trilionário fundo que seria administrado, claro, pela esquerda, que financiaria as milhares de células socialistas disfarçadas de organizações ambientais pelo mundo.

Mais:

Ao reproduzir sistematicamente o termo “extrema-direita” na cobertura das eleições na Alemanha, ontem, a intenção da Rede Globo foi fazer com que seus telespectadores vinculem tudo o que não é esquerda a Hitler – conservadores, liberais e libertários são todos nazistas.

Ao mesmo tempo em que joga tudo o que está à direita do socialismo na extremidade do mal, a Globo apresenta a esquerda como a guardiã da paz e da tolerância universal.

Afinal, qual a pauta defendida por essa “extrema-direita” europeia? Controle de imigração num continente majoritariamente cristão onde ataques terroristas promovidos por muçulmanos se tornam cada vez mais frequentes. Que terrível!

Rotulando Trump como um monstro, a imprensa tenta relacioná-lo a outro “monstro”, Jair Bolsonaro – dois representantes da “extrema-direita”! Esses são os grandes vilões da imprensa brasileira, a mesma que suspira de amor pela ditadura cubana e que dias atrás, por meio da ABI, promoveu um evento em homenagem ao assassino Che Guevara.

O show de horrores do jornalismo está, sem qualquer pudor, construindo a narrativa de que o ditador comunista norte-coreano apenas reage às ameaças do presidente americano.

Marcelo Lins, o especialista em todos os assuntos da Globo News, se refere à horrenda ditadura norte-coreana como “regime polêmico”.

Resumo: A estratégia dos espantalhos é a tentativa da imprensa de impedir que a população enxergue que as maiores desgraças do mundo foram e continuam sendo promovidas pelo socialismo.

Qual foi a ideologia que matou mais de 100 milhões de pessoas no último século na União Soviética, no leste europeu, na China, na Alemanha, no Camboja e na América Latina?

Qual é a ideologia por trás das FARCs, grupo terrorista que sequestrou, torturou, assassinou dezenas de milhares de pessoas na Colômbia?

Qual é a ideologia por trás do regime que levou à miséria quase 90% da população da Venezuela, país com as maiores reservas de petróleo do mundo?

Qual é a ideologia que mantém os cubanos escravizados há quase 60 anos?

Qual é a ideologia por trás da ditadura da Coreia do Norte, que está nesse momento ameaçando o mundo com ataques nucleares?

Qual a ideologia por trás dos governos petistas que afundaram o Brasil na maior recessão de sua história?

Qual a ideologia que argumenta as invasões de fazenda e os bloqueios de estradas promovidos por grupos como o MST?

Qual a ideologia das ONGs que se dedicam a defender a delinquência juvenil?

Qual a ideologia que diz que uma pessoa deve ter liberdade para sexo, drogas e aborto, mas não para negociar seu próprio trabalho e defender sua vida de agressões?

Qual a ideologia que inflama os ânimos dos vândalos de classe média que volta e meia promovem depredações nas cidades?

Qual a ideologia das pessoas que defendem o ex-presidente da república condenado por corrupção?

Qual é a ideologia que faz pulsar os corações da grande maioria dos jornalistas brasileiros?

Os espantalhos que a imprensa cria e apresenta todos os dias têm o objetivo de não deixar que as pessoas concluam que as perguntas acima têm uma única resposta: SOCIALISMO.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.