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Tal pai, tal filha: mais um da família Chomsky a defender tiranias abjetas

Mais uma Chomsky sem caráter: é de família! Fonte: FOLHA

Filho de peixe, peixinho é. Quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré. Como esperar que a filha de alguém como Noam Chomsky pudesse ser diferente? Só por milagre! E o milagre não ocorreu. Aviva Chomsky – esse é o nome da criatura – é uma ardente defensora do regime cubano, aquele que já ceifou a vida de milhares de inocentes pelo “crime” de não reverenciar o comunismo. Ela está preocupada com a aproximação entre Estados Unidos – onde vive – e Cuba – que “adora” à distância, pois isso poderia afetar a “pureza” da ilha caribenha. Disse a dita-cuja em entrevista à Folha:

A maioria dos americanos não se importa tanto com Cuba, mas tem demonstrado ser favorável, em pesquisas de opinião, a abrir as relações. O problema é que esses levantamentos não medem o grau de importância do tema. Para os cubano-americanos, é muito importante, mas eles estão divididos. Os representantes no Congresso são da extrema direita e têm o apoio da primeira geração de imigrantes, dos anos 1960. Mas a segunda e a terceira gerações e os imigrantes dos anos 1980 e 1990 não compartilham essa animosidade.

Extrema-direita? Há algum nazista no Congresso americano? Ah, esqueci que, para os comunistas, qualquer coisa que não seja socialista ou comunista é “extrema-direita”. No mais, achar que as outras gerações não compartilham “essa animosidade” com o tirano Fidel Castro é mentira, invenção. Claro que compartilham! Odeiam o que o ditador fez com seu país, com seus parentes que lá ficaram, e desejam mudança. Uma delas, bem jovem, estuda com minha mulher e, ao saber o que eu fazia, disse para eu fugir logo do Brasil, pois temia que nosso governo fosse na mesma linha do seu. Os cubanos exilados na Flórida odeiam Fidel Castro. Ao contrário de Aviva Chomsky, que acha “lindo” o que o ditador fez com seu feudo particular, transformando a população em gado bovino.

Cuba desenvolveu uma economia dependente de combustível fóssil, embora menor que a dos EUA e de outros países industrializados. Um dos aspectos mais sentidos do fim da União Soviética foi a perda de combustível. A relação com a Venezuela, porém, não é apenas dar petróleo a Cuba, é o mesmo tipo de comércio justo fora do mercado, em que Cuba se apoia em uma de suas grandes forças, a boa educação de sua população, fazendo um intercâmbio de combustível por médicos. Isso tem sido extremamente importante na recuperação, e suspeito que, se mudar radicalmente, não seria um golpe mortal, mas um revés esmagador.

Economia solidária? Que piada! De mau gosto, é claro. Pois a relação entre Venezuela e Cuba é a de bandidos, mafiosos, com uma tirania financiando a outra, ambas explorando seus povos, os pobres. Médicos cubanos? Escravos exportados para que o regime tenha mais receita, abocanhando mais de 70% do salário do pobre coitado. Boa educação é outra piada sem graça: Cuba tem apenas doutrinação ideológica. Prostitutas com diploma: do que adianta? Alunos que “aprendem” sobre as “maravilhas” do socialismo, para logo depois saírem às ruas e verem a triste realidade. Educação? Conta outra! Tinha que ser uma “historiadora” de esquerda mesmo.

Em Cuba, há espaços com um pensamento muito crítico, mas os participantes não têm necessariamente acesso aos grandes meios de comunicação e à imprensa popular. Isso é verdadeiro tanto para os EUA como para Cuba e qualquer lugar do mundo. Um segundo aspecto é sobre o que as pessoas podem falar em sua vida cotidiana. Tenho levado estudantes a Cuba há alguns anos, e um dos aspectos com que ficam impressionados é o alto grau de interesse dos cubanos em política e a quantidade de coisas que têm a dizer sobre seu país. E eles percebem que, nos EUA, ninguém se importa com esses temas. 

E aqui ela chega ao ápice da cara de pau, mostrando que a ignorância ou a alienação não podem mais explicar o absurdo: é canalhice mesmo! Comparar a liberdade de expressão cubana com a americana é coisa de gente sem um pingo de caráter. A filha aprendeu bem com o papai embusteiro, aquele que diz que nos Estados Unidos há a pior tirania do planeta, e diz isso gozando de toda a segurança e conforto que só os Estados Unidos lhe oferecem. Vai fazer a mesma crítica na Venezuela para ver o que acontece. Vai em Cuba falar isso de Fidel e Raúl Castro!

Esquerda é questão de caráter mesmo. Ou falta dele. Que gente asquerosa! Defendendo o indefensável, mentindo descaradamente, invertendo fatos, elogiando tiranos assassinos e cuspindo nas democracias capitalistas que permitem não só sua liberdade para tanto, como sua boa remuneração também. Chomsky, o pai, é um “anarquista” que adora ditaduras! Nesse aspecto parece o Jô Soares.

Já falei aqui de Chomsky, pois não deixa de ser impressionante como alguém pode ser bom em determinada área do saber, e mesmo assim não passar de um rematado idiota em outra. No fundo, não creio ser idiotice. Só pode ser canalhice mesmo. E deve ser genético, pelo visto…

Rodrigo Constantino

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