Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

Terrorista islâmico vira simplesmente “atacante” para jornais

Terrorista muçulmano morre ao tentar roubar fuzil de soldado na França. (Foto: )

É um espanto acompanhar a busca por eufemismo dos jornais na era do politicamente correto. Um terrorista islâmico tenta roubar o fuzil de um soldado no aeroporto de Orly, na França, e acaba morto, felizmente. Como a mídia trata de mais esse caso envolvendo a “religião da paz” e o terrorismo? Descobrimos um novo termo para designar esse tipo de terrorista: “atacante”. Vejam como o jornal carioca deu a notícia:

blog

Mas não pensem que foi apenas ele. O Sapo, de Portugal, assim como outros jornais, também embarcaram na mesma onda, que fica parecendo até coordenada:

blog2

“Pai do atacante” e não é notícia sobre o Messi ou o Cristiano Ronaldo? Suspeito, no mínimo suspeito. Por que não chamá-lo logo de terrorista, o que resume de forma bem mais acurada o ato que o homem muçulmano tentou executar? Atacantes marcam gols. Terroristas tentam roubar o fuzil de um soldado para sair atirando e matando inocentes num aeroporto. Não?

Guilherme Macalossi comentou: “Antigamente, atacante era uma palavra usada para designar o jogador de futebol que atuava na área adversária em busca de gols. Hoje, segundo o vocabulário acovardado do jornalismo, virou substitutivo politicamente correto de terrorista islâmico”.

E Alexandre Borges teve uma tirada sensacional:

blog2

Por que os jornais estão tão acovardados? Por que se submeter tanto ao politicamente correto? Com receio de fomentar a “extrema-direita”, esses jornalistas acabam fazendo justamente isso: estimulando uma revolta cada vez maior que só favorece os partidos nacionalistas com discurso xenófobo.

A culpa da ascensão de Le Pen e companhia é da esquerda, do multiculturalismo, do politicamente correto, do relativismo moral. As pessoas comuns veem esses absurdos, sentem-se ameaçadas e notam que a mídia sequer consegue chamar as coisas por seus nomes, e só percebe segurança e sinceridade em quem fala grosso, mais firme, e promete protegê-las desses malucos assassinos.

Do outro lado, a turma “do bem”, muito descolada e “tolerante”, repete que o Islã é a “religião do bem”, que os terroristas são “lobos isolados” e que sequer são terroristas, pois são “atacantes”, quando os verdadeiros assassinos não são objetos inanimados, como facas, bombas ou caminhões, que saem matando a esmo por aí.

Depois esses mesmos jornais fazem campanha contra a “fake news”. Aí é de lascar mesmo!

Rodrigo Constantino

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.