Mais um atentado terrorista praticado por um membro da “religião da paz”. O sujeito, nascido no Uzbequistão, morava em Tampa, na Flórida, e tinha um green card. Mas como exatamente ele conseguiu esse tão sonhado e desejado visto de permanência?
Completo dois anos e meio de “expatriado” hoje. Morando esse tempo todo em Weston, também na Flórida, vejo a grande quantidade de brasileiros e outros estrangeiros vivendo aqui, trabalhando, estudando, tentando ganhar a vida de forma honesta. Muitos possuem vistos temporários.
A maioria quer ficar, pois realmente é complicado experimentar o gostinho de primeiro mundo e depois regressar para a selva sem lei, para o antro burocrático, para a marginalidade impune dos países latino-americanos ou outros de terceiro mundo.
Como ficar, então? Existem diversas opções, nenhuma delas é molezinha. Há investimentos que podem ser feitos em troca de visto, que são menores para certas nacionalidades. Há visto de trabalho, mas é preciso ter um “sponsor” e o processo é cada vez mais árduo. Há o green card direto por meio de habilidades “especiais” ou “extraordinárias”.
Esse mecanismo custa caro, pois é preciso ter um bom advogado, reunir um material imenso a seu respeito, preparar um verdadeiro dossiê para provar que você se destacou em sua área, e que vai agregar, portanto, valor aos Estados Unidos.
É um filtro meritocrático, que todo país decente utiliza. Mas os democratas “progressistas” não querem ser um país decente. Sentem-se mais em casa se a América virar um Brasil, uma Argentina, pois assim é mais fácil manipular os votos dos ignorantes, das “minorias”, seus mascotes. É mais vantajoso para populistas.
Trump, porém, venceu com uma plataforma de dificultar a imigração, não de fechar as fronteiras totalmente, como alegam seus detratores, mas de ter um filtro melhor, para atrair quem realmente merece e vai contribuir com o avanço da nação.
Até porque, graças aos democratas, o “welfare state” avançou muito e milhões desses imigrantes, inclusive os ilegais, recebem cheques do governo hoje, custam caro ao pagador de impostos. E isso, reparem, para ficar apenas no aspecto econômico, sem falar do terrorismo.
Pois sabemos que a imigração de muçulmanos, e até de “refugiados”, foi um tema quente na campanha. O livro Adios, America!, de Ann Coulter, foi influente, e fala da “mexicanização” como também da “islamização” do país, por imigrantes que já começam mal, pois chegam quebrando as leis, e depois se recusam a assimilar a cultura local.
Diante do atentado desta terça, Coulter resgatou sua proposta radical:
Cota zero para imigrantes do Oriente Médio ou de países africanos e asiáticos que estejam “infestados” de islamismo. Coulter pode ser extremista, mas tem um ponto, principalmente quando lembramos que a mídia toda tem simplesmente ignorado a questão, como se Islã e terrorismo não tivessem qualquer ligação real.
Se a proposta dela parece radical demais, sem levar em conta que foi um presidente democrata, Roosevelt, que em tempos de guerra perseguiu japoneses, a postura do presidente Trump já soa bem mais razoável e moderada, mas ainda assim ele é retratado como um “xenófobo” pela imprensa. Trump quer simplesmente adotar o mérito como critério para atrair gente:
Ou seja, enquanto milhões passam por um trabalhoso processo para comprovar seu valor e mostrar que merecem a oportunidade de viver na América, de preferência assimilando sua cultura, eis que um sujeito do Uzbequistão recebeu de mão-beijada seu green card, por meio de uma loteria de “diversidade”. E depois ele resolveu matar inocentes aleatoriamente, por serem “infiéis”.
Os legisladores precisam ou não debater o processo de vistos americanos? Será que Trump é tão radical e “xenófobo” assim por achar que a América não é a casa da Mãe Joana? Não fica claro que é pura demagogia condenar o muro como se não houvesse diferença entre um para impedir a saída do próprio povo, como o comunista, e outro para simplesmente impedir a entrada de ilegais? Que propriedade pode abrir mão de um muro quando bárbaros querem invadir?
Se a mídia continuar demonizando Trump desse jeito, a população vai cada vez mais simpatizar com Ann Coulter e a sua proposta, realmente mais radical. Mas pelo visto vai ser isso mesmo que vai acontecer. O grau de desespero para atacar Trump é tanto que tem gente falando até de um parente seu que seria um serial killer canibal… no século XVI!
Rodrigo Constantino
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