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Theresa May, a nova primeira-ministra do Reino Unido e segunda mulher na história do país a ocupar esse cargo – a primeira foi Margaret Thatcher -, terá a missão de implementar o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. Ministra de Interior desde 2010, May, de 59 anos, tomará posse no lugar de David Cameron como chefe do governo britânico até 2020. Chamada de “nova Dama de Ferro”, em referência a Thatcher, e comparada com a alemã Angela Merkel, May é conhecida por sua firmeza de convicções e por se posicionar a favor de que o Reino Unido permanecesse na UE, embora tenha ficado à margem do centro das atenções durante a campanha do referendo de 23 de junho.

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May deixou claro que seu objetivo é unificar a legenda conservadora, dividida entre os que apoiavam ou rejeitavam a saída do Reino Unido do bloco europeu, e também o país, rachado ao meio pelo apertado resultado da consulta popular – 52% contra 48%.

Entre os planos de May estão “recuperar o controle do número de europeus que entram” no país, e ela não garante que os imigrantes de países da UE que vivem no Reino Unido possam ficar em território britânico assim que for implementado o Brexit. Os deputados tories, como são chamados os conservadores, a definem como “uma mulher extremamente difícil”, que recebeu elogios por deportar o clérigo radical Abu Qatada e por se negar a extraditar aos EUA o hacker escocês Gary McKinnon, que invadiu os computadores do Pentágono.

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A civilização ocidental respira um pouco aliviada. Obama, Hollande, Papa Francisco e companhia são mesmo de assustar. Agora, podemos estar entrando em uma nova fase, quiçá tão importante quanto quando tivemos Reagan, Thatcher e João Paulo II e tudo parecia perdido para o comunismo, mas a liberdade prevaleceu. Donald Trump pode ser aquele a derrotar a esquerda americana e resgatar algum bom-senso na América, veremos.

Enquanto isso, seguimos na torcida para que May seja mesmo como Thatcher, e lidere os britânicos no Brexit, uma decisão que deixou aterrorizada a esquerda, o que só pode ser bom sinal para quem preza a liberdade. Assim como Thatcher, May vem de uma família de classe média-baixa, filha de um reverendo anglicano e neta de duas empregadas domésticas. A futura primeira-ministra nasceu em 1º de outubro de 1956 em Eastbourne, no sul da Inglaterra, e se graduou em Geografia na Universidade de Oxford. É casada com Philip May, um executivo do setor bancário, desde 1980 e não tem filhos.

Da mesma forma que Thatcher, May não fica fazendo “mimimi” por ser mulher, não abusa da cartada sexual, ao contrário de Hillary Clinton. Ela não precisa disso. E, naturalmente, as feministas preferem Hillary, a que posa de oprimida, apesar de milionária e casada com um predador de mulheres. Claro, o que importa para as feministas não é a mulher em si, e sim sua ideologia. E Clinton é de esquerda, enquanto May é conservadora. Isso é imperdoável para as feministas.

Francisco Razzo foi direto ao ponto: “Monarquia britânica: regida por uma mulher, Rainha Elizabeth II, e agora governada por Theresa May, líder do partido conservador. Enquanto isso, feministas no Brasil tiram a roupa para ‘falar’ de empoderamento da mulher”. Não é ridículo?

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O que importa não é o gênero de quem está no comando, e isso nós brasileiros temos obrigação de saber, depois que Dilma Rousseff, a “mulher sapiens”, destruiu completamente o país com a ajuda preciosa de seu PT. Que May seja uma líder conservadora à altura dos desafios de seu país e do mundo, que não aguenta mais tanto “progressismo” que vem corroendo todos os pilares de nossa civilização.

Rodrigo Constantino