Cumprindo uma de suas promessas de campanha, o presidente Trump tem cortado regulações num ritmo superior ao de Ronald Reagan, liberal que ficou conhecido também pela quantidade de burocracia criada na era Jimmy Carter que foi encerrada em seu governo.
O Competitive Enterprise Institute disse que Trump criou 58% a menos de grandes e custosas regulações do que seu antecessor Obama, e reduziu o Federal Register, um livro de regras do governo, em 32%. Já o American Action Forum afirmou que Trump economizou $560 milhões ao cortar regulações e seguir sua promessa de eliminar duas regulações antigas para cada nova criada.
Ambos os estudos analisaram o fim do primeiro ano fiscal. As metas de corte continuam ambiciosas, e um dos relatórios concluiu que a sanha desregulatória do governo Trump não parece estar diminuindo com o tempo. O foco da administração tem sido nas regras “significativas”, aquelas com impacto de $100 milhões ou mais.
O estudo também afirma que as grandes regras no radar à frente são as em menor quantidade num primeiro ano de mandato desde Bush. É um trabalho de formiguinha, invisível, cujo efeito costuma aparecer só depois, que não costuma dar manchetes de jornal, muito menos chamadas na CNN, mas que melhoram a vida do cidadão, reduzem o custo com a burocracia, e também a corrupção, já que criar dificuldades para vender facilidades ilegais é a marca registrada de toda burocracia.
Trump está de parabéns pelo esforço de desburocratização na América, uma bandeira que todo liberal deveria endossar. No Brasil, país da burocracia, precisamos urgentemente de alguém que tenha a coragem de enfrentar os grupos organizados de interesses e reduzir essa quantidade absurda de regulações. Quem será?
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
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