O homem nem assumiu ainda, mas a campanha na grande imprensa começou. Ou melhor, o esforço de difamação continua, ininterrupto. Depois de ter sua candidata querida derrotada, agora é hora de a mídia mirar todas as munições no eleito, antes mesmo de seu governo começar.
Por um lado isso é até positivo: o papel da imprensa é não dar sossego mesmo aos governantes, e o erro foi o que fez durante a gestão de Obama, tornando-se puxa-saco, bajuladora, departamento de marketing. Mas preparem-se, pois o show será de embrulhar o estômago por conta do viés, dos ataques fabricados, das distorções.
Basta ver a capa do GLOBO de hoje. Há uma cerca separando mexicanos de “americanos”, e o jornal diz: “Moradores de Tijuana, no México, conversam através de uma cerca com pessoas do lado americano da fronteira: Trump reiterou intenção de erguer uma barreira entre os países”. Opa! Então essa tal cerca não seria… uma barreira? E se é, não pode ser “culpa” de Trump, que nem assumiu ainda, pode?
Será que Trump quer apenas fortalecer a tal cerca, como, aliás, queriam Bill e Hillary Clinton? Ah, mas se vem de um republicano essa ideia “maluca” de que um país tem fronteiras e que não é casa da Mãe Joana, então isso é obviamente “xenofobia” e “preconceito”. O legal são “fronteiras abertas”, do tipo “entra quem quiser e pro inferno com as regras e o controle”.
Os demagogos, papa Francisco incluído, falam em “mundo sem muros”, mas é pura retórica sensacionalista. As casas possuem muros, o Vaticano possui muro, o Congresso tem muro, tudo tem muro! O muro serve simplesmente para impedir a entrada de pessoas que não foram convidadas, ou que podem ameaçar a propriedade. O único muro realmente condenável é aquele que pretende impedir a saída do próprio povo, tipo aqueles que todo regime comunista teve.
Mas a campanha continua, pois é preciso retratar o magnata como alguém que “odeia imigrantes”, e não alguém que apenas quer proteger a própria população. Reparem nesse vídeo, na qualidade da produção, nos recursos envolvidos, no conteúdo, que explora o medo e a paranoia, aquilo que a esquerda acusa o outro lado de explorar:
O pessoal não perde tempo mesmo! E será assim do começo ao fim. Eis o que os “progressistas” mais temem na vida: que o governo Trump não seja um fracasso! Já pensou? E se a economia de fato melhorar com corte de impostos? E se a sensação de segurança aumentar com mais controle nas fronteiras? Isso seria um pesadelo para aqueles que vivem só dos discursos, nunca de resultados. Obama foi um fiasco como presidente, mas o cara é “bacana”, não é mesmo?
E reparem ainda na manchete do jornal: “Trump vai expulsar 3 milhões de imediato”. Nossa! Ou, como diria Palocci, “Noffa!”, que cara cruel, malvado. Só tem um “detalhe”: são 3 milhões de imigrantes ilegais e ainda por cima com antecedentes criminais. Entendeu bem? Cheguei a comentar no meu Facebook ontem:
Sejamos francos: expulsar imigrantes ILEGAIS, ainda por cima com antecedentes CRIMINAIS, como Trump quer fazer logo, só é uma medida “radical” na cabeça de imbecis ou hipócritas, que jamais contratariam essa turma. Ah, e sou muito “radical” também por dizer isso…
Pois é. Mas quem tem a coragem de dizer o óbvio no mundo atual? O sujeito invade sua casa, depois rouba seus bens, e aí quando você vai colocá-lo no olho da rua, ele te acusa de ser “preconceituoso” e “racista”. É mole? Mas é o estágio do absurdo em que chegamos, graças aos “progressistas” canalhas, que ignoram os fatos, como aqueles que mostram que Obama foi o presidente que mais deportou imigrantes na história. Sim, você leu direito. Mas como o homem é de esquerda e legal, então isso não foi xenofobia em seu caso, entende?
A imprensa foi a grande derrotada nessa eleição. E, pelo visto, continuará com seu serviço de desinformação. O que apenas vai fazer com que sua credibilidade continue afundando também. Merecido. Está apenas colhendo aquilo que plantou. E, como não poderia deixar de fazer, aproveito para perguntar: onde está a Fox News do Brasil?
Rodrigo Constantino
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