![Trump, a neutralidade da rede e a mídia progressista Trump, a neutralidade da rede e a mídia progressista](https://media.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/2017/12/trump-fake-news-768x498-f27a08d6.png)
Por Juliano Roberto de Oliveira, publicado pelo Instituto Liberal
Sempre parto do seguinte pressuposto: se a notícia tenta desqualificar Trump é porque, muito provavelmente, sua fonte é de esquerda e desonesta (desculpem a tautologia).
Ao longo dos últimos dias reduzi o número de páginas lidas diariamente em função de diversas atividades pessoais. A despeito disso, pude ver rapidamente diversas manchetes e comentários criticando a postura de Trump a respeito do fim da Neutralidade de Rede. Não sabia muito do que se tratava e fui buscar informações de fontes ideologicamente diversas para entender o caso.
Como em todos os outros casos, a mídia progressista escancarou sua marca registrada, a distorção dos fatos. O fim da famigerada neutralidade de rede nada mais é do que um convite às práticas de livre mercado por parte de todas as empresas que desejam oferecer serviços de tecnologia aos diversos consumidores finais que possuem demandas e necessidades completamente distintas.
A gritaria histriônica e infundada da mídia Fake News quer nos fazer acreditar que Trump é o vilão e Obama, o responsável pela criação do monstro da neutralidade, o mocinho. Inversão descarada e descabida dos fatos. Desde que Obama criou essa farsa, gigantes da tecnologia (grandes provedores), como sempre ocorre em casos de ingerência governamental, passaram a compor uma reserva de mercado que prejudica justamente os consumidores.
Netflix, Hulu (uma espécie de Netflix que existe nos EUA), Facebook e outras gigantes de disponibilização de conteúdo foram favoráveis à medida já que poderiam oferecer seus serviços sem pagar pela geração de tráfego às provedoras. Obviamente, como não existe almoço grátis, exatamente como ressaltara o Nobel em economia Milton Friedman, as provedoras de internet tiveram que arcar com estes custos adicionais.
Qual a consequência? Como dito, reserva de mercado. Menor concorrência e menos opções ao consumidor final. Além disso, ressalte-se, quem deseja apenas utilizar serviços básicos como leitura de e-mail foi chamado a subvencionar quem, por exemplo, tem o hábito de fazer downloads de vídeos e jogos. Alguém poderia perguntar por que as provedoras assumiriam os custos de gigantes geradoras de tráfego. A resposta é simples. As poucas e grandes provedoras, integrantes de um mercado cartelizado, possuem capacidade de absorver tais custos que são proibitivos para as pequenas provedoras – o que explica o desaparecimento de concorrentes ou potenciais concorrentes.
Ademais, Trump merece aplausos por esta medida uma vez que, com o fim da neutralidade de rede, a internet deixa de ser uma utilidade pública e mais reduzido se torna o poder de controle do estado por meio desta ferramenta poderosa. So, Go Trump!!!
Sobre o autor: Juliano Roberto de Oliveira é Bacharel em Administração de Empresas – FAI, Especialista em Qualidade e Produtividade – UNIFEI e Mestre em Eng. da Produção – UNIFEI.
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