Reitor da UFRJ toma posse com boné do MST| Foto:

Recebi de uma leitora a seguinte mensagem de desabafo:

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Olha só a democracia do reduto do PSOL no Rio de Janeiro! Paralisação com nome de greve, marcada para o dia 28/04. Eles nem têm mais vergonha de dizer na página pública do Sindicato que terão um grupelho encarregado de impedir o acesso aos Campi, com exceção dos hospitais (tão bonzinhos…). Cadê meu direito de ir e vir? E se eu não quiser aderir à greve/paralisação? Que eu saiba, trabalho em área pública federal. Será que vou ter que pagar pedágio ao sindicato para entrar e trabalhar? Não quero me identificar, somente desabafar. Fascistas não deixarão ninguém passar!

Eis o link para o comunicado autoritário do sindicato, que tenta intimidar aquele que pretendia trabalhar sem aderir a essa greve estúpida contra reformas necessárias. Segue um trecho:

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Assembleia dos técnicos-administrativos em educação aprova adesão à greve geral

pauta da assembleia estatutária convocada pela direção do Sintufrj na terça-feira, 11, era extensa, e um dos pontos rendeu muita discussão. Mas a decisão de participação na greve geral do dia 28 de abril contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo ilegítimo governo de Michel Temer foi aprovada sem nenhum voto contrário. Mais de 200 trabalhadores assinaram o livro de presença.

No ponto de conjuntura, nenhum dos temas atuais ficou de fora da avaliação dos companheiros. A lista dos que se inscreveram para manifestar sua opinião sobre a situação atual do Estado do Rio de Janeiro e do país foi longa. E, sem exceção, a saída apontada para reverter os ataques a direitos da categoria, como as conquistas judiciais, e à UFRJ foi intensificar a mobilização, ir às ruas, lotar as assembleias e atos convocados pelo Sintufrj.

Comissão – Para organizar a participação dos trabalhadores na greve geral no dia 28 de abril, a assembleia aprovou a constituição da Comissão de Mobilização e Ação, que se encarregará de garantir o fechamento dos campi da UFRJ e a ida em massa ao ato unitário de todas as categorias no Centro da Cidade.

[…]

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A assembleia deliberou que somente os profissionais dos hospitais universitários da UFRJ com pacientes internados e outros setores que lidam com vidas não alterarão sua rotina de trabalho na greve geral de 28 de abril.

Os demais técnicos-administrativos em educação da UFRJ deverão participar da Marcha dos Servidores Públicos, cuja concentração será às 14h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os manifestantes sairão dali em direção à Candelária, e de lá seguirão para a Cinelândia, onde todas as categorias se encontrarão para o grande ato.

Nossa! Duzentas pessoas e todos os demais precisam aderir? Eis a “democracia” dessa gente. Um grupelho organizado decide em nome de todos e depois resolve impor sua decisão na marra, fechando o acesso dos campi. Nicolás Maduro apoiaria essa “democracia”. Os demais funcionários deverão participar da Marcha. Ou?

Os fascistas não mais escondem o viés fascista. A coisa ficou escancarada. A UFRJ é cúmplice dos verdadeiros golpistas, desses socialistas que tentam impedir as reformas necessárias para o país e que defenderam o governo petista que destruiu nossa economia e nossos valores morais.

A UFRJ deveria ser fechada!

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Rodrigo Constantino