Por Gustavo Mendes, publicado no Instituto Liberal
O que motiva o homem a mudar o mundo? Qual a paixão oculta que o toma, que o move em direção ao desconhecido? Que incômodo inerente à nossa natureza exploradora que nos faz buscar o aprimoramento de nosso entorno, de modificar todo o mundo tal qual nossa imagem e semelhança, segundo nossos valores morais mais elevados?
A resposta é simples: tudo isso se deve à nossa capacidade, a capacidade humana. Essa pequena luz, essa chama viva que se acende toda vez que não nos conformamos com o status quo e decidimos impor-lhe o caos de nossa genialidade. Decidimos por assim moldar a natureza tal qual barro e transformá-la em cerâmica.
Se avançamos hoje, se temos a tecnologia atual, o conforto de nossas casas, se não estamos hoje lutando contra feras e escondidos em cavernas morrendo por qualquer sorte de vírus, daqueles que um comprimido dá conta, foi por conta dos cérebros que nos precederam. Iluminados por esta chama divina e não pelo conformismo tedioso, estes seres humanos dominaram a arte de serem humanos, honraram sua capacidade criativa e nos guiaram, muitas vezes com isso lhes custando a vida, por caminhos desconhecidos.
Nunca na história da humanidade essa centelha, essa faísca que acende o pavio de nossa mente se fez presente no sofá de um ocioso ou no gabinete de um burocrata. Essa luz é gerada no suor, na labuta, na fuligem, nos vapores fabris e no calor da fornalha. É amante dos homens de raciocínio livre e de sua genialidade. É viva e incandescente, quente, flor formosa de primavera cujo cheiro se espalha no ar. Nunca será a luz fria, que ilumina mas não gera calor, do cabresto dos “eleitos do povo”, muito menos a flor de plástico comprada em transações obscuras na tentativa débil de se ter o que não se merece.
Tentam a todo custo nos fazer esquecer de nossa capacidade ilimitada de criação: “para que se esforçar tanto? ”; “para que trabalhar assim?”; “a vida não é só estudos!”; “seu primo é funcionário público e ganha o dobro trabalhando um terço do que você trabalha!”…Quem nunca ouviu essas afirmativas?
Desta vez não! Esta mensagem é diferente! Não perca sua criatividade! Não se limite! Sue! Aprenda! Lute! Sangre! Não há na história quem se orgulhou em seu leito de morte de não ter feito nada, de ter descansado bastante! A punição para isso é o esquecimento eterno, esta é a pior das mortes!
Não busque o conforto da mediocridade pois os mesmos que incentivam por meio dos meios midiáticos, dos textos de paz ou doutrinas destrutivas são aqueles que mais se valem da força da capacidade humana. Eles sabem sua força, a temem pois ela é que balança os alicerces das torres de marfim construídas nas capitais das nações.
Rememos contra a cachoeira, rememos até subir e lá do alto acenaremos para aqueles que julgaram impossível tomar o caminho desconhecido e sair vitorioso! Deixe que em águas calmas e rasas fiquem os burocratas e conformistas. Nós viveremos para ver raiar o dia em que a liberdade nos trilhará para uma nova era de nossas capacidades. Nós veremos a era em que a capacidade humana não será saqueada ou selada como cavalo selvagem. Nós veremos o triunfo da livre iniciativa! Você não está remando sozinho!
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