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Quando Obama foi eleito, muitos choraram de emoção. Era o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Sim, conquista importante num país que teve uma guerra civil sangrenta para acabar com a escravidão e que levou tempo demais para colocar fim à segregação racial. Mas eu estava preocupado com outra coisa: ele era, também, o presidente mais próximo do socialismo desde Roosevelt, cujo New Deal foi inspirado e tocado por admiradores da União Soviética.

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Sei que falo coisas estranhas para o leitor, acostumado a uma imprensa nacional com claro viés de esquerda. Mas são os fatos: a crise de 29 não foi causada pelo liberalismo, e sim pelo intervencionismo estatal no setor bancário. O New Deal não salvou o capitalismo, e sim quase o destruiu de vez. E a equipe de Roosevelt era simpatizante do modelo comunista, achava que o Estado, não o mercado, era a locomotiva do progresso.

Após essa fase mais sombria americana, em que o mundo todo flertava com o comunismo ou o fascismo, tivemos um resgate dos valores mais liberais, até que Jimmy Carter chegou ao poder e estragou tudo novamente, deixando como legado uma inflação alta e um “xerife mundial” fragilizado. Teve de vir um conservador, Ronald Reagan, para colocar ordem na bagunça, resgatar a força e a economia do Tio Sam.

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Rodrigo Constantino