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Uma cultura "apenas diferente"? Ou: Onde está a Índia "espiritualizada" da esquerda caviar?

Para todos aqueles que negam os próprios conceitos de civilização e barbárie, como se tudo fosse “apenas diferente” e quem ousasse discordar não passaria de um “etnocentrista” arrogante, eis uma notícia chocante: uma tribo na Índia praticou um estupro coletivo em uma jovem de 20 anos pelo “crime” de namorar, por cinco anos, um rapaz da tribo rival:

O ataque coletivo ocorreu na noite de segunda-feira na aldeia de Labhpur. A polícia local informou que um tribunal popular considerou impróprio o relacionamento da mulher com um homem que não pertencia àquela aldeia, mas a uma rival, chamada Birbhum. Na Índia, em muitas localidades ainda existem tribunais populares locais que funcionam à margem das leis do país. Geralmente compostos por um conselho de anciões, os julgamentos populares impõem penas violentas, como surras, estupros e até assassinatos para quem consideram ter violado códigos locais. “O chefe da tribo ordenou que eu fosse desfrutada pelos homens da cidade. Seguindo suas ordens, pelo menos dez ou doze pessoas, entre eles vários membros de uma mesma família, me estupraram. Perdi a conta de quantas vezes fizeram isso”, declarou a jovem à emissora local NDTV.

Se isso não é barbárie, atraso, comportamento selvagem, então não sei mais nada! O multiculturalismo, ao negar que culturas avançam, evoluem, acaba condenando as mais avançadas e enaltecendo as mais bárbaras. Como alguém pode ler uma notícia dessas e não ter a plena convicção de que está diante de algo abjeto, ultrapassado, pré-histórico?

A covardia dos relativistas culturais os leva a fugir dessa constatação óbvia alegando coisas do tipo: “Sim, parece bárbaro, mas para nós, que vivemos em outra cultura. Sob o nosso ponto de vista isso é terrível, mas para eles isso é normal, parte de seus costumes. E devemos aceitar cada um com seus próprios hábitos e costumes”.

Balela! Todo multiculturalista vive no conforto e na segurança do Ocidente. O multiculturalismo foi parido no Ocidente, pelas elites culpadas. É cômodo chamar de “apenas diferente” um atraso desses, quando se vive bem longe dele. Temos tribos indígenas que praticam infanticídio em pleno século 21. Apenas diferente?

Uma ova! Existem valores básicos, universais, que devem ser respeitados. A liberdade essencial do indivíduo, por exemplo. Seu direito de não ser violentado por um grupo enorme só porque “escolheu” alguém de fora do grupo para amar.

A Índia é admirada, de longe, pela esquerda caviar. O país é visto como mais espiritualizado, apesar de ser o maior consumidor mundial de ouro. A elite culpada ou entediada do Ocidente pensa que todos os indianos são “bonzinhos” como Gandhi (risos), e que são mais descolados do consumismo materialista dos americanos, por exemplo.

Não. São apenas mais miseráveis. Em muitos casos, mais sujos também. E, como podemos ver, em determinados locais um tanto bárbaros ainda. Em vez de cuspir tanto na civilização ocidental, a mais avançada que temos, seria bom se essa elite lutasse para valorizar e espalhar tal cultura, e não apelar para um covarde relativismo que apenas condena os demais ao atraso eterno.

Rodrigo Constantino

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