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Fonte: The Blaze
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A corrida eleitoral está pegando fogo no Partido Democrata. Nunca se viu tantos pré-candidatos. E quem lidera, ao julgar pela capacidade de levantar fundos, é o velho comunista Bernie Sanders. Isso diz tudo que é preciso saber sobre o grau de radicalismo da esquerda democrata.

Mas vai ser divertido ver o malabarismo da mídia para pintar um homem branco rico, defensor até ontem da Venezuela e até da União Soviética, como um moderado “progressista”, tudo para derrotar Trump, a incorporação do demônio em forma humana, segundo os jornalistas (que ainda esperam uma espécie de fascismo terrível na América, que se recusa a aparecer).

Uma nova pesquisa Rasmussen mostra Trump liderando para 2020 com 47% contra 44% de Sanders, numa eventual disputa entre ambos. É verdade que as pesquisas erraram feio em 2016, mas Trump não é exatamente o presidente mais popular do mundo. Se fosse um democrata mais moderado como Joe Biden, o resultado se inverteria, e Trump perderia por estreita margem.

Não obstante, tudo indica que o Partido Democrata vai mesmo com alguém mais radical, pois sua base extremista parece ter cada vez mais influência. Bandeiras que flertam com o socialismo são agora tratadas como mainstream pelo partido.

Sanders, que é milionário, adota retórica igualitária contra os ricos, no pior estilo PT ou PSOL. Reconhece que o Obamacare foi tímido demais, só uma etapa intermediária ao contrário do que prometeram à época, pois agora é preciso acelerar a transição para uma espécie de SUS. As escolas e universidades devem ser gratuitas. O Green New Deal é o máximo. Etc.

É o mundo do conto de fadas da esquerda socialista, que só sabe prometer de forma sensacionalista, sem jamais entrar no mérito de quem paga por tudo isso: os mais ricos, claro! E o leigo pensa em Jeff Bezos, da Amazon, que de fato é mencionado com frequência por Sanders e companhia, sem entender que, na prática, todos aqueles que ganham mais de $60 mil por ano (classe média americana) teriam que pagar bem mais impostos, como nos países escandinavos.

Trump ainda é o favorito, e isso é um alívio para aqueles que entendem o que fez da América uma grande nação. Mas o fato de um lunático feito Sanders despontar como um dos favoritos na corrida, e encostar em Trump nas pesquisas, mostra como o esquerdismo radical fincou raízes até mesmo nos Estados Unidos, para desespero das pessoas sensatas – aquelas que não comandam a mídia mainstream.

Rodrigo Constantino

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