O prefeito João Doria foi alvo de um ataque com ovo em Salvador, onde estava para receber um prêmio do prefeito ACM Neto. Não aceitou a intimidação, não recuou, não fez como faria quase qualquer outro tucano, que sempre pedia desculpas aos agressores petistas. Ao contrário: partiu para o ataque, com civilidade e educação, mas com firmeza também. Gravou este vídeo como resposta:
Em seguida, aproveitou o discurso durante o evento para bater ainda mais no PT, e pregar a defesa da democracia:
No resumo da postagem, disse: Cada agressão que sofro mais me fortalece e me inflama na defesa da democracia. Nenhum tipo de violência me intimidará. Não à violência, não ao autoritarismo e não às ditaduras. Sim à democracia, a um país unido e de paz. Quem tem propósitos discute ideias, não agride.
João Doria não é o típico tucano. Bateu, levou. E isso tem desnorteado não só a esquerda radical como também a ala da direita que fechou com Bolsonaro. Alguns chegaram a afirmar que o ovo foi armação (quando Bolsonaro foi agredido era armação também para ele se promover?), e outros chegaram a comemorar a “ovada”, coisa digna de petista. A esses, o maestro Tom Martins foi direto ao ponto:
Dois tipos de pessoas ficaram felizes porque Dória foi agredido em Salvador: comunistas e bolsominions. A quantidade de comentários do tipo “ovo foi pouco” revela um caminho perigoso que seguimos, presos no fogo cruzado entre duas militâncias burras e violentas que promovem o culto à personalidade e endeusam seus respectivos salvadores da pátria.
Quem atira um ovo atira uma pedra. Quem atira um buscapé atira um rojão. É errado atirar ovos ou qualquer coisa seja no Dória, no Bolsonaro ou na Maria do Rosário. Isso deveria ser rechaçado, censurado, os responsáveis deveriam ser identificados e presos. Aplaudir, fazer piadinha, dizer “ovo é pouco” são atitudes lamentáveis e temerárias. É tão óbvio que não deveria nem discutir algo assim.
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