Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Parece que a ficção descrita à perfeição por Ayn Rand em seu livro A Revolta de Atlas acabou tornando-se realidade.
Pois é exatamente para isso que serve uma obra de arte: materializar e expor o que o autor enxerga que as outras pessoas não veem.
A distopia que ela vaticinava para os Estados Unidos não aconteceu ainda porque existem duas coisas impedindo que isso aconteça de vez: o individualismo que ainda resta como ideal e a tecnologia consequente que permite aumentos de produtividade sem precedentes.
Por que ainda? Porque o individualismo nos Estados Unidos tem sido atacado a cada nova geração e a tecnologia ainda não foi inteiramente colocada a serviço da coerção estatal.
Países com mentalidade marcantemente coletivista e estatista, com baixo grau de produtividade, como a Venezuela ou o Brasil, fazem A Revolta de Atlas parecer muito mais um documentário do que um romance filosófico.
Você pode não gostar de Ayn Rand e sua filosofia, mas isso não muda a realidade de que ela e o Objetivismo tratam o mundo e os seres humanos como eles são.
Reconhecer a natureza do universo e da alma humana e as leis que as regem é o primeiro passo para entendermos como devemos nos comportar nesse breve período de tempo em que existimos.
Ayn Rand, em A Revolta de Atlas e principalmente em A Nascente, concretiza a sua visão sobre o que é preciso fazermos para sermos felizes, permitindo que os outros também o sejam.
Obviamente, gente como Alexandria Ocasio-Cortez discorda das ideias de Ayn Rand. Certamente ela prefere que Nova Iorque se pareça cada vez mais com Caracas.
Ayn Rand sempre quer alertar aos americanos que no momento em que os direitos individuais sucumbissem à sanha democrática, a própria civilização como conhecemos sucumbiria junto.
A Venezuela é apenas mais um exemplo real que sugere que os romances de Ayn Rand sempre foram tratados filosóficos na forma de obras de arte.
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