Por Thiago Kistenmacher, publicado pelo Instituto Liberal
No início não acreditei. “Só pode ser brincadeira”, pensei. Mas infelizmente parece que a coisa é séria: algumas feministas suecas chegaram ao ponto de dizer que prefeririam o estupro a serem salvas por um homem! Isso porque consideram a intervenção masculina como machismo, já que elas alegam que podem proteger a si mesmas.
É evidente que a imigração para a Europa trouxe inúmeras atribulações àqueles países – o que a esquerda insiste em negar. A despeito da grande quantidade de imigrantes que nada tem a ver com os crimes que são praticados por estrangeiros, é inegável que os casos de estupros cometidos por imigrantes sejam um fato concreto.
Mas segundo o site Woman Against Feminism UK, algumas feministas obcecadas não estão preocupadas se as mulheres estão sendo estupradas e se não podem se defender. As feministas nem mesmo estão minimamente inquietas com o fato de seus governos negarem a ligação que existe entre o aumento dos estupros e o aumento da imigração. Sabe o que realmente revolta essas mulheres? O fato de que “os homens querem protegê-las do estupro”.
As radicais criaram a hashtag #inteerkvinna, que em sueco significa “Não sua mulher”. Algumas escrevem: “Não precisamos de vocês! As Mulheres podem proteger a si mesmas!” Contudo, de acordo com a indagação do Woman Against Feminism UK, onde estão os grupos de vigilantes feministas para proteger as mulheres? Estão na internet e postando fotos com cartazes inúteis! Nenhuma mulher será protegida com cartazes onde se lê a palavra “Peace” nem com vozes emocionadas cantando “We are the world, we are the children…” Isso não passa de pose para ganhar likes.
Quando Luiz Felipe Pondé publicou seu texto intitulado Nós que Amamos as Mulheres no qual defendia que os homens, por serem fisicamente mais fortes, deveriam proteger as mulheres, feministas histéricas surgiram para falar bobagens consoantes com aquelas ditas pelas feministas europeias. Quer dizer, ao passo que o filósofo apontava que os homens deveriam se encarregar da segurança das mulheres que amam, as feministas diziam que seu texto era machista por insinuar que as mulheres seriam frágeis e precisariam dos homens para se proteger.
Talvez o leitor já tenha visto, mas na Alemanha, que tem sido vitimada pelos mesmos problemas de vários países europeus, também existem feministas que preferem os estupradores, vide a imagem abaixo:
Nem racistas, nem estupradores, todos devem ser combatidos, inclusive esse tipo de feminismo que está mais próximo dos criminosos do que imagina. Mas é inacreditável. Não há limites para a paranoia militante. Se a moda pega, um homem que livrar a mulher de um estupro pode ser considerado machista por salvá-la de um criminoso. O que fazer? Novamente é a política sectária prestando um desserviço àqueles que alegam apoiar.
A mulher que está sendo vítima de um estupro quer ser socorrida. Aquele que intervém em seu favor pode ser negro, branco, indígena, gordo, alto, europeu ou não. Digo mais, a mulher que está sendo estuprada não reclamaria se fosse salva por um neonazista ou por um assaltante de bancos. Não importa, a mulher vítima de uma violência inconcebível como o estupro só quer se livrar do estuprador. Difícil entender isso? Tudo indica que para as feministas sectárias, sim.
Os estupradores são mais odiados por outros criminosos do que por feministas tais como estas suecas transtornadas, o que me leva a concluir que esse feminismo absurdo advogado por lunáticas como elas só pode ser um tipo de crime. Um crime contra as mulheres que sofrem uma violência traumática e inesquecível como o estupro.
Mas o que esperar de pessoas que nada tem na vida a não ser uma causa radical?
Talvez um dia, como assinala o Woman Against Feminism UK, as feministas possam oferecer algo a mais para as mulheres além de seus protestos na internet e das suas manifestações que servem como desculpa para poderem andar sem roupa pelas ruas.
Diferentemente dos homens que defendem as mulheres, essas feministas que dizem preferir o estupro a proteção masculina não passam de covardes. Ainda de acordo com o Woman Against Feminist UK, essas feministas “não vão defender os direitos das mulheres na Europa porque isso significa que elas teriam que assumir uma pequena quantidade de risco pessoal”. Não resta dúvida que é mais fácil postar fotos com cartazes e com o punho cerrado e erguido do que organizar grupos que enfrentem estupradores violentos, fisicamente mais fortes, e em quantidade significativa.
Enquanto essas feministas radicais ficam girando dentro de si mesmas e alimentando reciprocamente seus delírios políticos, as mulheres só querem liberdade, o que esses movimentos sectários detestam.
Quando a bela Carol Teixeira foi perguntada sobre afinal, o que quer uma mulher, ela respondeu: “Mulher quer ser amada e idolatrada!” E acertar um estuprador com um murro nada mais é do que a demonstração empírica desse amor e idolatria. Lamentavelmente as feministas suecas e suas partidárias só enxergam as mulheres através de lentes ideológicas e a si mesmas como redentoras daquelas. Mas elas estão equivocadas, afinal, com posicionamentos tão grosseiros como pudemos observar, o feminismo está mais para carrasco do que para libertador.
Para 2017, mais bom senso e menos feminismo!