O ator Wagner Moura vem disputando no photochart com alguns outros a liderança da esquerda caviar nacional. Não basta fazer um filme sobre um terrorista comunista com cores romantizadas; é preciso dar entrevista enaltecendo o grande “herói” que Marighella supostamente foi (cada um com seus heróis). Disse o ator descolado:
Esse filme é meu grande projeto, acordo e durmo pensando nisso, estou completamente apaixonado e enlouquecido com ele. Compramos os direitos do livro do Mario Magalhães e temos o apoio da familia Marighella. Quero revelar para o Brasil um sujeito que eu tenho muita admiração e que é um herói esquecido.
[…]
O Brasil tem isso, por uma questão da memória ou por culpa da direita ser muito forte no país, não mostrar pessoas que lutaram, que deram suas vidas pela liberdade, pela democracia. Politicamente, para mim, é muito importante falar sobre esse cara. E, ao mesmo tempo, ele é um cara magnético, interessante, forte.
[…]
Acho legal ter o nosso olhar sobre aquela época para essa galera, que meio que não sabe o que é dedicar uma vida, morrer por uma ideia, por uma causa. A gente não sabe o que é isso. A nossa geração não sabe o que é morrer por uma causa.
Então ficamos assim: um discípulo do assassino Che Guevara, um guerrilheiro que julgava que seus “nobres” fins (transformar o Brasil em uma grande Cuba) justificavam quaisquer meios (bombas, seqüestro, assaltos, terrorismo), é o grande herói de Wagner Moura, uma figura por quem tem muita admiração.
Não bastasse admirar gente assim, Wagner Moura ainda mente, distorce tudo, afirmando que um guerrilheiro comunista lutava pela democracia e liberdade. Quais? Aquelas existentes em Cuba? Quando foi que comunismo deu em democracia? Quando foi que comunismo preservou liberdades?
Não esperem uma resposta do engajado ator, que enquanto elogia o comunismo, gosta mesmo de acumular bastante capital com seus filmes (agora até em Hollywood) e comerciais (para multinacionais gananciosas). A esquerda caviar não precisa se importar com tais contradições.
Mas se o que Wagner Moura realmente lamenta é o fato de que nossa geração não sabe o que é morrer por uma causa, tenho algumas dicas. Seu próximo filme poderia ser enaltecendo Hitler! Isso mesmo. Quem poderia negar que o nacional-socialista foi até o fim por sua causa? Bola ou búlica: o maluco ou dobrava o mundo todo, ou dava um tiro no crânio (felizmente, esta opção prevaleceu).
Estaria em “boa” companhia: a de Lula. Em uma entrevista para a Playboy, décadas atrás, Lula disse quem eram seus heróis, aqueles homens admiráveis. E lá estava ele, Hitler, pois mesmo errado, tinha aquilo que o metalúrgico julga admirável, “o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer”. Pode ser qualquer coisa, mesmo exterminar toda uma raça? Pelo visto, sim.
Stalin, Pol-Pot, Mao Tse-Tung e Kim Jong-Il seriam outras sugestões para heróis de filmes do Wagner Moura. Trucidaram milhões de inocentes no processo, é verdade. Mas quem é que vai ligar para um detalhe bobo desses quando temos em mente pessoas dispostas a morrer pela causa? Não Wagner Moura, tenho certeza.
O ator está ocupado demais ganhando dinheiro com seus filmes para se preocupar de verdade com essas bobagens, ou para querer realmente arriscar a própria vida por uma causa qualquer (e não faz diferença qual?). Revolução de verdade, enfrentar o estado, jogar bombas e matar inocentes no processo, isso tudo pode ser muito perigoso e traumático para o baiano safo.
É muito mais seguro vender a ideia do conforto e do luxo de sua casa, protegida pelo “sistema”, pela polícia “fascista”, não é mesmo?
Rodrigo Constantino
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