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Astro internacional e protagonista da série “Narcos”, Wagner Moura está tendo dificuldade no financiamento de sua estreia domo diretor, na cinebiografia de Carlos Marighella.

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Segundo o ator, que não revelou nomes, empresas estão rejeitando apoiar um filme de um político e guerrilheiro de esquerda, que em 1969 foi morto pela ditadura militar.

Esse tipo de postura das companhias seria uma represália. Moura é um dos artistas brasileiros mais relevantes a se posicionar abertamente contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao contrário de vários diretores de marketing.

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“Já recebemos e-mails de que não iriam apoiar um filme meu, ainda mais sobre alguém como o Mariguella, um ‘terrorista'”, disse Moura em entrevista ao blogueiro do UOL Leonardo Sakamoto.

Inspirado no livro de “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”, de Mario Magalhães, o filme será produzido em parceria com a O2 Filmes, do cineasta Fernando Meirelles.

“Esse projeto vem até antes de toda discussão do impeachment”, diz o ator. “A vontade vem desde o quando Mario lançou o livro. Senti muito interesse pela figura do Marighella, baiano como eu. Um sujeito que escapa um pouco à figura do guerrilheiro clássico Che Guevara.”

Então quer dizer que não há muita gente interessada em bancar um filme que torna um terrorista em herói? Que espanto! Onde já se viu? Temos filmes enaltecendo Che Guevara, Olga Benário e tantos outros comunas. O que aconteceu?

Wagner Moura, acostumado a mamar em tetas estatais, não gostou da liberdade do mercado. Se não há empresário disposto a financiar seu projeto, isso só pode ser “censura”, um boicote ideológico. Não importa que Moura esteja estampado em inúmeros outdoors em Miami, com a segunda temporada da série Narcos, da Netflix.

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Se dessa vez não querem dar aquela mãozinha camarada, então é porque ele está sofrendo “represália” por ter sido contra o impeachment. Claro, não tem nada a ver com o fato de que seu herói disse coisas como essas aqui:

“O guerrilheiro urbano tem que ser uma pessoa preparada para compensar o fato de que não tem suficientes armas, munições e equipe”. 

“É necessário que todo guerrilheiro urbano mantenha em mente que só poderá sobreviver se estiver disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão. E se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas, os latifundiários e os imperialistas”.

Não é fofo? Wagner Moura tentou transformar esse poço de solidariedade num herói, mas não está encontrando apoio de muitos empresários. Puxa vida! Que mundo injusto! Por que o ator e diretor não bate na porta dos milionários esquerdistas? Tenho certeza de que adorariam alimentar o monstro que quer destruí-los.

A esquerda caviar é realmente patética. Enquanto tiver de sobreviver do seu próprio dinheiro, menos mal. O que não aceitamos de forma alguma é o uso dos nossos impostos para subsidiar esse tipo de lixo, de propaganda ideológica disfarçada de filme, de proselitismo tosco fazendo de marginais e terroristas os heróis do povo.

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Vai pro inferno, Wagner Moura! E lá você conhecerá o verdadeiro Marighella, assim como o verdadeiro Che Guevara. Mas toma cuidado: esses tipos de assassinos não costumam se sensibilizar com os “intelectuais” e artistas engajados da elite culpada que fazem discursos socialistas da boca pra fora. Eles querem ação mesmo. Eles têm sede de violência. Che Guevara ficava excitado com o odor do sangue das suas vítimas. Não vai se contentar só com a simulação nas telas. Você vai acabar no paredão de fuzilamento que eles devem ter montado lá no inferno…

E quanto ao seu filme asqueroso, pode ter certeza de que não serão apenas os empresários que vão “boicotá-lo”. O público também vai. Ninguém, à exceção desses seus companheiros petistas do “Fora, Temer” que não enchem nem uma Kombi, quer ver essa porcaria ideológica.

Rodrigo Constantino