A mídia mainstream só quer saber do que Trump disse, numa conversa privada, uma década atrás, sobre mulheres. Mas não parece ter tanto interesse assim naquilo que o Wikileaks vazou, que tem teor explosivo: discursos de Hillary Clinton ao pessoal de Wall Street, aquele que ela vai “combater” e que financia sua campanha. Vejam a notícia por Megyn Kelly, da Fox News:
A esquerdista CNN, ao dar a notícia, fez questão de acrescentar um “aparente” na chamada, para manter aquela dúvida no leitor. É o “jornalismo isentão”, o mesmo que deixa de lado essa cautela toda quando é para atacar o candidato republicano.
O simples fato de o interesse da imprensa ser a fala de Trump em vez da revelação bombástica sobre Hillary diz tudo o que você precisa saber sobre o momento em que vivemos, sob o domínio do esquerdismo e como o público é usurpado do direito de saber sobre o que realmente importa.
Leandro Ruschel resumiu bem a coisa:
Wikileaks libera uma série de transcrições de palestras de Hillary para a banca de Wall Street onde ela se coloca como defensora dos interesses deles e como é importante “falar o que público quer ouvir” mas “fazer o que precisa ser feito”. Ou seja, quem sabe exatamente o que pensa essa mulher? Eu creio que ela pensa apenas numa coisa: mais poder. Nesse caso, o projeto socialista é o melhor caminho para ela. Mas é interessante que o “papo de bar” de Trump seja divulgado um dia antes dessa nova divulgação do Wikileaks. Pergunte se a imprensa está dando alguma cobertura para as transcrições que confirmam o quanto a candidata democrata mente e engana o povo americano… Novos documentos do Wikileaks provam que Hillary mente ao povo americano, mas o problema é Trump dando em cima de mulher casada!
Diante de tudo isso, o que faz a esquerda americana? Atira no mensageiro! A preocupação dela é com Putin, que estaria por trás desses vazamentos, tentando influenciar a eleição americana. Ou seja, esqueça o que foi revelado: só interessa condenar quem teria divulgado a informação.
Que Hillary seja uma mentirosa contumaz, ambiciosa ao extremo, disposta a “fazer o diabo” pelo poder, isso não interessa. É mais divertido atacar as falas grosseiras de Trump feitas há uma década em privado. E vida que segue…
Rodrigo Constantino
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