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Por Mariano Andrade, publicado pelo Contraponto

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Enquanto o mundo inteiro acompanha o furacão Irma, é interessante imaginar como seriam os furacões do Atlântico se eles nascessem no Brasil…

Os furacões Gisele, Alessandra e Izabel já conhecemos bem. Saíram do Brasil, chegaram aos EUA, arrebentaram por lá e continuam causando estragos aos corações.

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O furacão Neymar seria ensaboado, driblando os fiscos de todos os países por onde passasse. Geddel, por sua vez, faria chover dinheiro vivo.

A tempestade Fernando Henrique seria inofensiva – daria palpite em tudo mas não sairia do lugar, ficando sempre à esquerda.

Já o furacão Jandira carregaria faixas ridículas (“Não mexam nos meus direitos”), posaria com “intelectuais”, defenderia marginais, drogados e arruaceiros, mas no final só teria 3% de votação. Categoria 1, sem necessidade de evacuação. Causa mais raiva, indignação e vergonha do que devastação. Freixo é parecido, porém muito mais perigoso. Conta com alto poder destrutivo apesar de parecer uma brisa do mar.

Joesley seria um furacão de trajetória única. Atravessaria o Brasil inteiro sem perder força, para, ao chegar ao oceano, teletransportar-se para Nova Iorque onde acalmaria instantaneamente. Só causaria danos mesmo ao Brasil. Wesley viria na sequência, fornecendo quentinhas superfaturadas de linguiças recheadas de papelão para as famílias desabrigadas. O governo financiaria este projeto a uma taxa camarada.

Chico, historicamente, é uma tempestade mediterrânea, acometendo primordialmente países como Itália e França. Só de vez em quando aparece no Brasil para dar uma tumultuada. Este já cansou a nossa beleza e ele sabe disso.

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O furacão Wyllys seria espalhafatoso, gesticuloso, cuspindo para todo lado (assim como Abreu); mas também teria danos contidos. É sempre a mesma turminha de “estudantes” que está em sua trajetória. Para os demais, é um zero à esquerda.

Quanto ao furacão Crivella, ninguém nunca o viu ou registrou sua ocorrência. Há dúvidas sobre sua existência. Já o furacão Dória corre o risco de “acelerar” demais e logo perder a força – seria uma pena.

As tempestades Dilma, Lula e Cabral criam uma nova classe de furacões, a “categoria X”. O “X” aqui é uma incógnita mesmo, pois a devastação causada por eles é de difícil medição. Mesmo anos depois de sua passagem, descobrem-se danos bilionários antes escondidos nos escombros. É como se conseguissem estocar vento.

O furacão Gilmar seria o equivalente atmosférico da caixa de Pandora. Libertaria todos os demais tornados e tempestades, deixando-os soltos para causar os danos que bem quisessem. Uma arma de destruição em massa de fazer inveja ao maluco da Coréia do Norte.

E, finalmente, o furacão Gérson deixaria o Irma no chinelo. Gérson quer levar vantagem em tudo, então furaria a fila, passando à frente dos demais furacões e frustrando qualquer previsão meteorológica acerca da sua trajetória. Não haveria tempo para evacuação, seria devastador. Os brasileiros de bem que o digam.

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Comentário do blog: Na imaginação criativa do autor, creio que faltou apenas detalhar melhor o furacão Lula, aquele que vem respingando cachaça nos pobres, e que depois se transforma em vinho tinto de dez mil reais e uísque de quinze mil reais enchendo a piscina dos petistas, protegendo apenas as grandes construções da Odebrecht e OAS, e tendo deixado um rastro de destruição total pelo caminho. É o pior deles, sem dúvida!