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As labaredas da hipocrisia
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Esta semana tivemos um exemplo claro da infindável hipocrisia dos “progressistas”. Ao mesmo tempo em que florestas imensas queimavam na Califórnia, a esquerda resolveu voltar sua energia, uma vez mais, contra o governo Bolsonaro por conta da Amazônia. É como se outros problemas ambientais não existissem.

O ex-presidente Obama, ícone dessa turma, ainda teve a cara de pau de basicamente culpar Trump pelos problemas na Califórnia, estado governado por democratas há décadas. É como se os tucanos se fingissem de mortos em relação aos problemas paulistas. Obama escreveu sobre o assunto em termos abstratos, falando em “proteção ao planeta”, e concluiu que o eleitor deveria votar como se sua vida dependesse disso, pois depende.

Mas se os democratas, ainda que por oportunismo eleitoreiro, ao menos não podem fingir que os incêndios de milhares de quilômetros na Califórnia sequer existem, eles parecem invisíveis para nossa imprensa e para os ativistas do “meio ambiente”. Atores como Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo voltaram e atacar Bolsonaro e ajudaram a subir hashtag em “apoio” às nossas florestas. Não conseguiram, porém, superar a hashtag que pedia fim às mentiras sobre nossa situação amazônica. Fake News pode, quando vem da esquerda?

O ator de “A praia”, produção que deixou para trás um rastro de problemas ambientais na Tailândia, levou uma baita invertida do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Salles, escrevendo em inglês, lembrou ao milionário hollywoodiano que o governo lançou um projeto para ricaços, como ele, adotarem um parque de preservação na Amazônia. A grande oportunidade de colocar o bolso onde está a língua afiada e venenosa.

Claro que não haverá resposta, muito menos compromisso financeiro. Essa patota gosta mesmo é de “lacrar”, de sinalizar virtude sem queimar caloria ou gastar sua fortuna, bancando a elite preocupada com o “futuro do planeta”. A Amazônia é um prato cheio para essa postura, pois mexe no imaginário dos herdeiros de Rousseau, que imaginam “bons selvagens” vivendo lá de forma “livre” e “pura”.

E Greta Thuberg nessa história? Por onde anda a pirralha que virou símbolo da causa ambiental? Parece que voltou até às aulas, depois de um ano sabático para “salvar o planeta”. Era hora de dar um tempo nesse papo chato de incêndios, pelo visto...

Os terríveis incêndios californianos mostram, como de praxe, que a natureza sempre foi um tanto hostil. Nesse caso, a pauta se volta para o “aquecimento global”, pois é conveniente. No caso da Amazônia, incêndios passam a ser culpa do presidente Bolsonaro. A narrativa vai de acordo com os interesses e ideologia. O fogo na Califórnia fez emergir, além de muita fumaça, as labaredas da hipocrisia esquerdista.

Artigo originalmente publicado pelo ND+

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