A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu ao governo da Venezuela que encontre uma solução para a crise que o país enfrenta. A socialista chilena apresentou uma atualização do relatório sobre a situação dos direitos humanos no país nesta quarta-feira, em Genebra, na Suíça. Segundo o documento, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe estima uma queda do PIB de mais de 25% em 2019.
Outro número que assusta é a taxa de homicídios: mais de 60 casos por 100 mil habitantes entre janeiro e novembro, segundo uma ONG venezuelana. A crise levou 4,7 milhões de pessoas a deixar o país e os números do êxodo devem atingir 6,5 milhões no final de 2020. Atos de violência e intimidação, desnutrição infantil, casos de milícias armadas e execuções extrajudiciais também foram listados no relatório.
O crítico cenário exposto por Michelle Bachelet foi negado pelo representante permanente da Venezuela perante o escritório da ONU, Jorge Valero. Segundo ele a apresentação foi baseada em informações tendenciosas e desequilibradas. Enquanto isso, o ditador Maduro devia estar gargalhando...
A ONU é o palco perfeito para discursos vazios, românticos, ineficazes. É, afinal, a capital mundial da esquerda caviar. Tudo que importa é jogar para a plateia e ficar com a sensação de "missão cumprida", sem que ocorra qualquer efeito concreto após palavras vazias.
Em primeiro lugar, vale notar que a Venezuela é o socialismo que deu certo, como disse Trump. Não é um desvio, mas exatamente aquilo que se espera dos métodos adotados. Tanto que liberais e conservadores alertaram para tal destino inevitável, mesmo quando ainda era Hugo Chávez, idolatrado pela elite intelectual e por parte da mídia.
Como Flavio Gordon afirmou, "Mao, Fidel, Pol Pot, Ho Chi Minh, Chávez, Maduro, Lula, Dilma: nenhum desses nomes representou a 'verdadeira' esquerda, dizem os esquerdistas, porque a 'verdadeira' esquerda não se equivoca, não peca, não comete crimes". É o velho "deturparam Marx", desculpa usada para blindar a ideologia.
Maduro é um ditador, e a Venezuela não vive uma "crise humanitária", mas sim as consequências inexoráveis do socialismo. Não vai sair com "apelos" feitos na ONU, com "discursos" cobrando atitude. É preciso sair do jardim de infância! Falei disso mais cedo no Jornal da Manhã: