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Rodrigo Constantino

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Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Biden deseja premiar fracasso do establishment

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Trump ainda não concedeu a vitória a Joe Biden, ao contrário do que diz a imprensa. Ele simplesmente autorizou o GSA, órgão federal responsável pela transição, a liberar recursos enquanto as disputas judiciais continuam. Suas chances são remotas, pois ele precisa provar não só as fraudes, mas que elas foram determinantes para o resultado. Saberemos no dia 14 de dezembro o resultado final.

Ao que tudo indica, Joe Biden será mesmo o próximo presidente dos Estados Unidos. E Trump, caso as cortes assim decidam, sairá pacificamente da Casa Branca, derrubando a narrativa cafajeste da mídia, durante os quatro anos de mandato, de que o republicano era um fascista golpista que atentava contra a democracia. Trump tem respeitado as regras do jogo.

E como será um eventual e provável governo Biden? O democrata começa a indicar alguns nomes, e a coisa vai ganhando contorno. É o contorno do establishment, é a volta do "deep state" ao comando do show. Algumas concessões menos relevantes são feitas para as "minorias", o suficiente para a imprensa falar em "escolhas históricas" (tudo é narrativa, já que Trump também indicou minorias, mas elas foram ignoradas). Mas no que importa, são os velhos caciques no poder.

Alguns já são bastante conhecidos dos governos democratas anteriores, como John Kerry, ex-secretário de Estado durante os anos finais do governo de Barack Obama e que deve assumir o cargo de Enviado Especial do Presidente para o Clima na presidência de Biden. Será como um "tzar do clima", seguindo a visão globalista dos democratas, que alardeiam sobre o "aquecimento global" para impor uma governança de cima para baixo em toda a economia.

Convocar Kerry é premiar o fracasso. O ex-secretário de Estado conseguiu errar em absolutamente tudo! O caso mais estrondoso envolve o Oriente Médio. Kerry disse, sempre com seu ar de certeza absoluta, que mudar a embaixada americana para Jerusalém levaria a uma "explosão" na região. Ele também disse que era inviável qualquer acordo de paz sem resolver a questão palestina antes.

Bem, Trump moveu a embaixada, e nada demais aconteceu. Na verdade, outros países seguiram a mesma linha. E Israel tem assinado acordos históricos de parceria com países árabes, Netanyahu chegou a se encontrar até com a família saudita, e tudo isso sem qualquer participação palestina. Trump, uma vez mais, estava certo, enquanto Kerry era o histérico equivocado.

Os democratas adoram a retórica, mas são os republicanos que entregam os resultados. E a choradeira já começou entre os apoiadores dos democratas, os jornalistas que deviam esperar um governo totalmente inovador, em vez da velha carranca do establishment, e estão fadados à decepção...

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