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Rodrigo Constantino

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Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Estados Unidos

Biden vai ao próprio funeral político

Biden diz que deixou campanha eleitoral para não criar "distrações" em eleição "vital"
Joe Biden, atual presidente dos EUA, desistiu da reeleição (Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO)

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Começou nesta segunda a Convenção Nacional do Partido Democrata, que consagrou Kamala Harris como a candidata oficial para disputar com Donald Trump a presidência. Harris, porém, teve uma participação ínfima na noite de abertura. Ela tem fugido da imprensa desde que foi apontada a substituta de Biden na corrida, mesmo diante da mais amigável mídia do planeta. A "estrela" da noite foi o próprio Joe Biden.

Atrasado, tarde da noite e bem longe de seu horário de "trabalho", Joe Biden parecia irritado, nervoso, e concentrou toda a sua energia remanescente para atacar Trump e a suposta ameaça que o republicano representaria para a democracia americana.

Estranho ver a turma democrata falando em ameaça à democracia, afinal, foi o governo Biden que instrumentalizou a Justiça para perseguir Trump. Foi a turma do diretório nacional ligado aos Clinton que forjou um dossiê falso sobre o imaginário conluio de Trump com os russos, que serviu de base para investigações do FBI e anos de falsas narrativas da imprensa. E, claro, foram os democratas que ignoraram suas próprias primárias e resolveram, na alta cúpula do partido, trocar Biden por Kamala, sem um único voto popular ou democrático que desse embasamento para tal escolha.

Biden foi jogado embaixo do trem e quem deu o empurrão final foi Nancy Pelosi. Mas lá estava Pelosi, com placas que diziam "Joe, nós te amamos". Pode ser mais cínica a situação? Pode haver mais hipocrisia? Como disse Ben Shapiro, Joe Biden teve a oportunidade de ver seu próprio funeral, e constatar o grau de desfaçatez de seus colegas. Até ontem ele era um egoísta senil agarrado ao cargo, e agora ele é um herói generoso que sempre priorizou a nação. O discurso muda rápido dependendo dos interesses.

Biden foi jogado embaixo do trem e quem deu o empurrão final foi Nancy Pelosi

A esquerda americana se radicalizou demais e se parece com uma mistura de PSDB, PT e PSOL. Do lado de fora da convenção, uma claque antissemita gritava contra Israel, e prisões foram realizadas. Kamala tinha a intenção de mostrar certa unidade partidária, mas isso é impossível quando a própria cúpula acena para radicais com o intuito de mobilizar a base mais extremista. Os simpatizantes do Hamas protestam ali pois sabem que encontram audiência simpática do lado de dentro, o que jamais ocorreria na convenção republicana.

A própria Kamala tem defendido ideias claramente socialistas, enquanto seu vice parece um fã de carteirinha da China. No dia em que teve o evento de lançamento oficial da candidatura democrata, um relatório mostrava que familiares de Biden receberam $27 milhões de empresas em países como Ucrânia e China. Cada vez mais o Partido Democrata se parece com a esquerda radical e corrupta latino-americana. Para o bem da América, é preciso enterrar essa agenda. No jazigo pode constar: aqui jaz um partido radical e corrupto que odiava a América e quase a destruiu.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

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