Sem grande divulgação, o presidente Bolsonaro foi ao podcast Flow nesta segunda, numa entrevista conduzida pelo Igor. Com mais de quatro horas de duração, o bate-papo informal já passou de seis milhões de visualizações no YouTube, e foram quase 600 mil views simultâneos durante boa parte do programa.
O presidente ficou bem à vontade, como costuma ser a "pegada" do Flow. É uma espécie de conversa de boteco. Já participei quando o Monark fazia a dupla com o Igor, e sei bem do que estou falando. Como também sei que o público é uma garotada mais jovem, uma turma muito influenciada pela cultura pop e pelos professores esquerdistas.
Em suma, Bolsonaro falou pela primeira vez por muito tempo com um eleitor jovem, "descolado" e quase certamente mais "progressista". Não obstante, quase três quartos da audiência curtiram a entrevista. Bolsonaro deve ter conquistado muito voto jovem ontem, como o do próprio apresentador.
Quem não conhecia o Flow ficou um tanto impressionado com o relativo despreparo do entrevistador vis-à-vis jornalistas profissionais. Mas eis o ponto: o Igor ilustra com perfeição esse público mais jovem que é "informado" apenas pelo que sai na mídia. Muitos ali tiveram o primeiro contato para valer com Bolsonaro.
E o presidente conseguiu desfazer muitas falácias repetidas pela imprensa, sempre numa linguagem direta, acessível, até escrachada e divertida. "Não tenho boca de veludo", soltou. "Lula, Lula", imitou Alckmin, concluindo que a união do tucano com o petista para salvar a democracia é como a de Marcola com Beira-Mar para combater o tráfico.
Bolsonaro teve a oportunidade de explicar para a garotada sobre o Foro de SP, com relatos importantes sobre as verdadeiras ameaças a nossa democracia. "Meu medo nao é perder uma eleição na democracia. Meu medo é perder a democracia numa eleição", sintetizou o presidente.
A enorme audiência desesperou a oposição esquerdista. Os ministros militantes supremos investiram na abertura do canal do STF no TikTok, aí vai lá o Bolsonaro e mete quase 600 mil pessoas online no Flow! Vocês devem lembrar de como os petistas se vangloriaram com o PodPah do ex-presidiário Lula que bateu quase 270 mil pessoas. Pois é. Imaginem como devem ter se sentido ao ver mais do que o dobro acompanhando Bolsonaro no Flow. Como vender pesquisa fajuta depois disso?
Entre as brincadeiras e tiradas engraçadas, Bolsonaro soltava informações e análises sérias. O presidente mencionou a Curva de Laffer no Flow. O primeiro presidente que parece conhecer a regra de que há um ponto a partir do qual mais impostos geram menos arrecadação. Os demais só pensavam em subir impostos. Bolsonaro chegou a colocar o lado do patrão para reflexão da garotada, algo impensável num ambiente dominado pelo populismo.
Por falar nisso, Bolsonaro foi na Febraban no mesmo dia. O cara é diferenciado mesmo. Em vez de bancar o vaselina, o presidente tocou a real, jogou na lata, esfregou na cara de pau dos banqueiros esquerdistas o que está em jogo e o ridículo da tal cartinha "pela democracia" que até Lula assinou. "Vocês querem viver na Venezuela?", perguntou. Merece respeito!
Depois dessa entrevista no Flow, acho que até o DataFoice fazendo "pesquisa" em rodinha de fumo de universidade federal dá vitória do Bolsonaro! Brincadeiras à parte, o presidente está mais popular do que os artistas internacionais, e daí o pânico do imitador de focas e da funkeira vulgar. O papa já foi pop. Hoje o presidente é pop. Mais até do que a Beyoncé…
Bolsonaro é a cara do Brasil trabalhador e patriota. É muito debochado, brincalhão, mas também sabe ser sério na hora certa, responsável, e corajoso. Quem pode ter saudades do ladrão cínico e seus companheiros?! A escolha é bem clara: a verdade nua e crua ou a mentira aveludada. Muito jovem tomou sua "red pill" nesta segunda, e agora é esperar o esforço da imprensa em detonar as falas do presidente...
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