Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Bolsonaro com suspeita de coronavírus expõe o “ódio do bem” da turma “humanista”

Ouça este conteúdo

O grande mérito que vejo no bolsonarismo é o de servir para desnudar em praça pública os hipócritas "humanistas". Quando ele menciona o coronel Ustra em seu voto a favor do impeachment de Dilma, por exemplo, o mundo vem abaixo, a mídia faz uma celeuma, e isso expõe seu duplo padrão, por ter se calado sobre o voto anterior que enaltecia guerrilheiros e ditadores comunistas.

A simples existência de uma "direita radical", assim tratada por toda a imprensa, tem a função de escancarar o viés ideológico dos jornalistas, incapazes de chamar o mais radical dos esquerdistas de extrema esquerda. Nesse aspecto, o bolsonarismo tem uma missão pedagógica, para dizer o mínimo.

E, uma vez mais, ele cumpriu bem esta missão. Nesta segunda, o presidente apresentou sintomas típicos de coronavírus. Foi o suficiente para que a hashtag "Força Covid" atingisse o topo das tendências no Twitter. Vários esquerdistas "tolerantes" estavam literalmente torcendo pela morte de Bolsonaro!

Os que falam que é a "lei do retorno" e mostram mensagens toscas de bolsonaristas ignoram que o próprio fenômeno bolsonarista pode ser uma reação a muita coisa abjeta da esquerda. O ressentimento se retroalimenta. Mas ao menos bolsonaristas possuem uma grande vantagem: não repetem que são pacifistas tolerantes...

Já alguns "tucanos" perceberam o duplo padrão de seus "companheiros" e os denunciaram, para que não sejam como aqueles que criticam. A sina dos tucanos é apanhar da direita, por serem "isentões" de esquerda, e da esquerda radical, enquanto tentam de tudo para serem aceitos por eles.

Acenam com gestos de carinho, desde que os petistas "reconheçam seus erros", mas nada: só apanham. E pelo visto gostam e pedem mais. Os tucanos simulam indignação com a esquerda jurássica que baba de ódio e deseja a morte do presidente, mas fingem ignorar que esses "humanistas" sempre foram de araque, que jogam para a plateia em busca de "lacre". Quem está surpreso com o "ódio do bem" estava hibernando nas últimas décadas!

Eis o fato: há o ódio permitido e o ódio proibido. Quando o ódio é destilado por gente de esquerda, ele é "do bem", pois contra o "fascismo". Uma atriz que deseja esfregar a cara do presidente num asfalto quente está apenas externando seu desejo por "justiça social", chega a ser quase fofo!

Sim, muitos bolsonaristas já demonstraram insensibilidade no passado, e o próprio presidente chegou a desejar o pior para Dilma. Ele também falou em "gripezinha", é verdade. Mas daí a tanta gente que se diz "humanista" desejar publicamente o pior para Bolsonaro vai uma longa distância, aquela que separa gente realmente decente da patota que vive só para o "lacre".

PS1: Se confirmar que Bolsonaro está mesmo com coronavírus, isso quer dizer que ele NÃO mentiu nem manipulou exames, certo? A turma do "ódio do bem" que torce pelo pior vai ao menos admitir ISSO?

PS2: Vão dizer que Bolsonaro contraiu o vírus porque foi irresponsável, por circular sem máscara, participar de aglomeração. São os mesmos que nada falaram de Arthur Virgílio, Witzel, Bruno Covas e tantos outros que tiveram ou têm coronavírus, e que tampouco denunciaram as aglomerações quando eram para protestos contra o governo. Novamente, o eterno duplo padrão da esquerda.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.