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Rodrigo Constantino

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Bolsonaro em alta

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Se as eleições presidenciais fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro estaria reeleito. É o que diz uma nova pesquisa da Exame. Em um cenário de disputa de primeiro turno entre Bolsonaro, o ex-presidente Lula, o ex-ministro Sérgio Moro e outros candidatos, o presidente levaria a maioria dos votos (31%), seguido pelo ex-presidente Lula (17%). Moro teria 13%.

Já num segundo turno, Bolsonaro ganharia de Lula, com 42% dos votos, ante 31% do oponente petista. Chama a atenção o péssimo desempenho do governador João Doria, com apenas 3% das intenções de voto, abaixo até de Luciano Huck e de Mandetta.

É claro que se trata de uma fotografia, e que muita água ainda vai rolar até lá. Mas outras pesquisas também apontam para a recuperação de popularidade do governo atual e queda da rejeição. Jornalistas tentam reduzir o fenômeno ao auxílio emergencial, mas isso não conta a história toda, nem de perto.

O que a pesquisa mostra é que a turma do “fique em casa” era muito popular apenas com a elite “progressista”, não com o povo. Esse pessoal errou na mão, simples assim. Demonizou o presidente, tratado como “sociopata” até, e buscou “lacrar” nas redes sociais com mensagens ensaiadas em nome da ciência, mas que desprezavam a realidade lá fora.

Enquanto isso, Bolsonaro se mostrava mais sintonizado com as preocupações do povo, acostumado a enfrentar um SUS capenga desde sempre, e que nem por isso deixa de viver, de sair para trabalhar. Seu sustento depende dessa batalha diária, algo pouco compreendido pela patota da “quarentena gourmet”.

Com a retomada das atividades e aglomerações, a quantidade de óbitos não disparou, ao contrário do que pregavam os pessimistas. Por outro lado, a economia despencou quase 10% no trimestre, reforçando o alerta do presidente, ignorado pelos adversários, que abusavam da demagogia repetindo que economia ficava para depois.

O melhor cabo eleitoral de Bolsonaro é essa ala da imprensa que faz torcida contra e distorce tudo para desgastar o governo, assim como esses políticos engomadinhos que filtram cada mensagem pelo marqueteiro. Soa artificial e oportunista demais.

Um site antibolsonarista fanático rechaçou a pesquisa, divulgada um dia após um vídeo seu em que cantava a vitória certa de Moro, parceiro do portal, para o cargo que quisesse. Preferiu atirar no mensageiro. Partiu do mesmo lugar que dava como “barbada” a vitória de Hillary Clinton em 2016 nos EUA. Com profetas assim, Bolsonaro vai longe…

A verdade é que o governo já resgatou sua agenda de reformas, e se o presidente se mantiver afastado de certas confusões desnecessárias, deixará seus detratores cada vez mais desesperados, falando sozinhos para uma bolha incapaz de assimilar a derrota, e que luta contra “fascistas imaginários” ao lado dos verdadeiros fascistas – os vermelhos.

Artigo originalmente publicado pelo ND+

PS: Se a pesquisa da Exame não vale, que tal uma do canal do Rafinha Bastos, um esquerdista?

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