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Era o feriado de 1o de maio, uma data normalmente marcada pelas celebrações comunistas. E, de fato, o maior ícone da extrema esquerda nacional tinha organizado um grande evento em suposta homenagem aos trabalhadores, que essa turma sempre explora. Lula contaria com as centrais sindicais, cúmplices de sempre, além de tucanos, seus instrumentos de poder, e a galera do PSOL, os dinossauros que dispensam visitas a museus de quem quer voltar no tempo:

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Mas Bolsonaro jogou água no chopp da turma da mortadela. Na verdade, o bolsonarismo. Sem lideranças destacadas, um movimento orgânico começou a preparar uma manifestação no mesmo dia, em defesa dos verdadeiros trabalhadores, ou seja, aqueles explorados pela esquerda lulista. Era um grito por liberdade também, de quem não aguenta mais governador e prefeito autoritários protegidos por ministros supremos. Um caso claro é o de João Agripino Doria, governador de SP, que chegou ao ápice da cara de pau de se "solidarizar" com os desempregados cujas medidas restritivas produziram:

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Se juntar Mandetta, Doria, Amoedo e Eduardo Leite, a tal "terceira via" não consegue colocar nem 10% da quantidade de pessoas nas ruas deste domingo - a menos que seja para correr atrás deles. Eis o fato: tinha gente pra caramba! Milhares e milhares de carros, de quem tinha mais receio de se aglomerar, e mesmo na pandemia era muita gente formando paredões humanos nas principais vias do país, mostrando o apoio popular ao presidente. Mas eis como a mídia relatou o ocorrido:

Alguém já viu uma chamada falando do MST “interditando as ruas” em suas manifestações? O jogo nunca esteve tão escancarado. Os isolacionistas radicais perderam. O povo não caiu na narrativa pseudocientífica e foi às ruas clamar por liberdade e defender o governo legitimamente eleito contra os golpistas supremos. Nossa democracia ainda respira! E a prova de que os patriotas não caem na conversa fiada dos inimigos da democracia está na reação ao deputado Arthur do Val, o Mamãe Falei, que tentou lacrar e foi enxotado sob gritos de "lixo, lixo, lixo". Paulo Filippus, ex-membro do MBL, resumiu a cena:

Aqui se fez, aqui se paga. Mamãe Lixei, e o povo percebe. Os caras do MBL se perderam totalmente! Diante da perda das narrativas e do controle das ruas, partiram para ofensas gratuitas contra gente séria e trabalhadora, seus eleitores de ontem inclusive.

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Mobilizavam idosos entediados antes, em 2015? Fingem não saber se tratar basicamente do mesmo público? Só porque hoje os patriotas enxotam os oportunistas do MBL, que preferem até o ladrão Lula sob o pretexto da rachadinha?! Bolsonaro, aliás, fez a máscara tucana de vários petistas cair feito uma jaca podre. O melhor exemplo talvez seja o da jornalista comunista que se passava por tucana, e diante da multidão nas ruas resolveu mostrar de vez os dentes afiados pelo lulismo:

O jogo democrático do PT, como sabemos, era o mensalão e o petrolão. Sobre esse papelão da imprensa, Marcelo de Carvalho, da RedeTV, bateu com força: A tentativa dos órgãos de “imprensa” de sempre, de esconder ou diminuir os enormes atos pró-governo de ontem, é o verdadeiro “negacionismo". Que vergonha. Que medo eles tem. Que comprovação que estão na contra mão da maioria do povo brasileiro.

Adrilles Jorge foi direto ao ponto sobre o significado dos atos: "Multidões nas ruas pedem intervenção contra o cerceamento de liberdades sagradas de ir e vir , de TRABALHAR , de ter liberdade de expressão contra um Judiciário ditatorial, de se libertar contra juízes e governantes tiranos. E a mídia diz que o povo faz atos antidemocráticos". Quem flerta com atos antidemocráticos é justamente essa mídia que se volta contra o povo.

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Mas claro que os tucanos, ainda que alaranjados, condenariam as manifestações como atos irresponsáveis durante a pandemia. Incapazes de colocar a décima parte nas ruas, querem inviabilizar as manifestações de quem prefere os riscos de aglomerações às certezas de submissão e desemprego. João Amoedo tentou lacrar condenando todos que foram às ruas, terminando com seu bordão já repetitivo e cansativo de um obcecado oportunismo:

A mineira Barbara, do canal TeAtualizei, rebateu com maestria: "Se ficamos em casa eles dizem que o apoio evaporou. Se saímos e mostramos que estamos aqui EM MASSA, somos irresponsáveis. Querem nos encurralar na espiral do silêncio. Desmontamos a narrativa... E isso dói. Eles querem o poder, o que é diferente de ganhar uma eleição". Quem é golpista mesmo?

Aliás, sobre manifestações aumentarem casos de covid e o lockdown salvar vidas, vale lembrar que quando os Black Lives Matter realizaram atos nas ruas a mídia chegou a mostrar "estudos" afirmando que não haveria aumento dos casos. O vírus é ideológico, pelo visto. E sobre o lockdown em si, vários estudos questionam sua eficácia, mas são devidamente ignorados pela mídia. Agora mesmo acaba de sair mais um, apontando para as evidentes perdas de empregos com o lockdown, mas sem qualquer evidência de que salvou vidas...

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Outra narrativa que foi de vez pro saco neste fim de semana é aquela de robôs que defendem o governo nas redes sociais. Silvio Navarro ironizou: "Nenhum instituto de pesquisa foi calibrado para calcular tantos robôs nas ruas". É a mesma bobagem de quem fala em "gabinete do ódio", fingindo não ver ali pessoas normais, apenas cansadas e indignadas com tantos abusos supremos, ao mesmo tempo em que passam pano para o verdadeiro gabinete do ódio, a nossa imprensa que deseja abertamente a morte de Bolsonaro.

E por falar em golpismo... outra bandeira presente nas manifestações foi a do voto auditável. É o mínimo que se exige, pois ninguém confia em urnas que não podem sequer ser auditadas. A deputada Bia Kicis vem lutando por essa pauta, e teve a comprovação do enorme apoio popular. Além do voto auditável, o povo nas ruas quer, acima de tudo, colocar freios aos arbítrios supremos, e por isso um PL como o do deputado Sóstenes merece todo apoio:

Enfim, os brasileiros decentes mostraram sua energia contra aqueles que tentam, em nome da ciência e da democracia, impor um regime autoritário e derrubar o presidente eleito. Não é preciso achar a gestão de Bolsonaro excelente para perceber onde mora o perigo real, a verdadeira ameaça à nossa democracia. Deixo o relato final com o jornalista Alexandre Garcia, uma voz dissonante em meio a tantos comunistas disfarçados de jornalistas na nossa imprensa:

Eu nunca tinha visto um 1º de maio como foi esse sábado. Eu nasci em 1940. Ainda peguei um restinho da ditadura Vargas fazendo grandes festas na data no estádio São Januário, do Vasco. E depois, no segundo governo Getúlio, eu lembro das festas nos círculos operários. Mas nunca vi nada igual ao sábado. Foi uma apoteose na Avenida Paulista, totalmente cheia, na Esplanada dos Ministérios, em Copacabana.

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Foi uma demonstração daquele de onde emana o poder. O primeiro artigo da Constituição diz que todo poder emana do povo. Não é da mídia, é do povo. E o povo expressou, em primeiro lugar, censura ao Supremo, em segundo lugar, apoio ao presidente, em terceiro lugar, pedido de voto auditável, em quarto lugar, os gritos de “eu autorizo”, dizendo que a fonte de poder está transferindo o poder ao presidente da República para fazer o que for necessário para que as pessoas não saiam mais da Constituição. Porque a Constituição tem tido alta frequência de desrespeito. Estão desrespeitando direitos constitucionais de uma cláusula pétrea, que a própria Constituição diz que não pode sequer ser abolida em uma emenda. Mas aboliram.

Fica aqui o registro da manifestação popular. Ninguém fez propaganda em órgãos tradicionais da mídia, ninguém anunciou, ninguém falou, a não ser nas redes sociais. E foi essa surpresa, essa explosão de manifestação de pessoas de todas as idades que saíram de casa para se expressar.

Em síntese: os golpistas têm a mídia, mas Bolsonaro tem o povo ao seu lado.